As quatro mulheres que dominaram o palco oficial do Punka 2003

Flávia e Elisa nas guitarras e nos vocais, Débora na bateria e Maíra no baixo. Essa é a formação de uma banda de São Paulo que tem o hardcore em sua essência. Minutos antes de dar início à apresentação no Punka 2003, as meninas do Dominatrix concederam uma entrevista exclusiva ao pessoal do Sergipe Cultural. Confira o bate-papo. SERGIPE CULTURAL – É a primeira vez que vocês se apresentam em Aracaju? Dominatrix – Sim, é nossa primeira vez aqui. Estamos em turnê pelo Brasil junto com a The Haggard. Ontem estivemos em Recife e amanhã estaremos encerrando nossa turnê em Salvador. SC – Qual a proposta musical da banda? Dominatrix – Somos uma banda feminina de hardcore, primordialmente igulitária, com relação a tudo. Religião, opção sexual, raça… SC – Fale um pouco sobre a história da Dominatrix. Dominatrix – A banda já tem oito anos, desde o início temos um formação feminina. Já fizemos turnês na Europa e nos Estados Unidos. Temos três discos lançados, o primeiro em 97, o segundo em 99 e o último foi gravado este ano. SC – Como vocês conheceram as meninas da The Haggard? Dominatrix – Nos conhecemos em Amsterdã, na Holanda, quando estávamos fazendo uma turnê. Elas nos viram tocar e gostaram muito da banda. Daí resolvemos trazê-las para o Brasil. Nós temos muita afinidade ideológica, apesar de termos estilos bem distintos. SC – Quais são os planos da Dominatrix? Dominatrix – Agora nós vamos compor e gravar um novo disco. Ainda temos duas turnês este ano, um nos EUA e outra aqui no Brasil. Nosso novo disco deve sair no final do ano. Ele vai ser menos melódico e mais difícil de tocar. SC – Qual a sensação de, estando pela primeira vez aqui, participar do maior festival de música alternativa do Estado? Dominatrix – A sensação é bem legal. O evento traz várias bandas diferentes, em dois palcos, o que evita que haja uma pausa muito grande entre um atração e outra. Além disso, o público é o melhor termômetro. Se as pessoas estão gostando, é porque o festivl é realmente bom. SC – O que o público pode esperar do show de hoje? Dominatrix – Sinceramente eu não sei se o público vai gostar, mas eu espero que gostem. Seremos bem profissionais. Por Fernando Freitas e Najara Lima

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