MÁRIO

Terceiro filme da carreira de Hermano Penna, autor do excelente “Sargento Getúlio” (que, como devem se lembrar, se passa em Sergipe, mais precisamente em estradas a caminho de Barra dos Coqueiros). Depois ele fez “Fronteira das Almas” (também incluindo atores sergipanos) que teve rodadas no Amazonas, mesmo cenário de “Mário”. Só que este filme teve problemas sérios de acabamento. Além das filmagens, Penna enfrentou penúria de recursos por quatro anos e só conseguiu aprontar o filme em 1999, para lançamento no ano seguinte no Rio e São Paulo. Como toda obra de autor, este teve também dificuldades para encontrar circuito de exibição, tanto que só chega agora por aqui via Cinema de Arte, que está de volta esta semana. O Mário do título é o nome do personagem principal, um médico paulista, que, embora bem casado, desencanta-se com a metrópole (no caso, São Paulo) e escolhe para morar uma cidade que lhe fascina pelo nome: Mirar Sem Fim. Ali, bem no centro da selva amazônica, encontra outro tipo de problema (a devastação da floresta, os pistoleiros) que lhe fazem julgar o mundo sem saída, pelo menos a vista e a curto prazo. O filme não fascinou muito os críticos cariocas e paulistas, que o acham um contra-ponto a “Iracema, Uma Transa Amazônica”. Fique de Olho – O elenco tem alguns rostos familiares (Vera Zimmerman andou nas novelas globais; Fernando Bezerra já participou de outros filmes do próprio Penna; Jairo Mattos nos é desconhecido). Tente encontrar no meio deles o nosso querido Antônio Leite, aquele que seria o “outro” nesta eleição e que é candidato a deputado estadual.

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