OS DOIS FILHOS DE FRANCISCO

Brasil, 2005. Direção de Breno Silveira. Roteiro de Patrícia Andrade e Carolina Kotscho. Produção de Luiz Noronha, Leonardo Monteiro de Barros, Pedro Buarque de Hollanda e Breno Silveira. Música de Zezé de Camargo. Direção de Fotografia: André Horta. Direção de Arte: Kiti Duarte. Edição: Vicente Kubrusly. 96 min. Cia. Produtora: Conspiração Filmes, ZCL Produções e Columbia TriStar do Brasil. Distr. no Brasil: Columbia TriStar do Brasil. Elenco: Márcio Kierling, Thiago Mendonça, Ângelo Antônio, Dira Paes, Paloma Duarte, Dablio Moreira, Wigor Lima, Marco Henrique, Maria Flor, Natalia Lage, Jackson Antunes, Lima Duarte e José Dumont.

Sinopse – A história da dupla sertaneja Zezé de Camargo e Luciano. O pai deles, Francisco Camargo, lavrador no interior de Goiás, sonha em transformar dois dos seus nove filhos em uma dupla sertaneja. Mirosmar e Emival – o primeiro toca acordeão, o segundo violão – formam esta dupla inicial e, sob a orientação de Miranda, empresário de duplas caipiras, se apresentam em várias cidades. Já morando em Goiânia, os dois reúnem um público de seis mil pessoas em um show na rodoviária da cidade. Mas, aí, sobrevem a tragédia: Emival morre em um acidente. Mirosmar adota o nome artístico de Zezé de Camargo, grava um disco solo, mas não faz sucesso. Isso ocorre quando se une ao irmão, Weston, que adota o nome artístico de Luciano. Os dois já venderam mais de 22 milhões de discos.

Apreciação – Estréia na direção de Breno Silveira que, embora confesse não gostar da música sertaneja, aceitou fazer o filme por encontrar brechas dramáticas que permitiriam realizar um filme interessante. Embora pareça um pouco oportunista, o filme segue um filão que os norte-americanos exploram constantemente. Veja-se, por exemplo, a biografia de Ray Charles em “Ray” o ano passado e até o inédito por aqui “De-Lovely”, baseado na vida de Cole Porter. O interessante é que até críticos insuspeitos, como Rubens Ewald Filho, gostaram do filme: “Sem preconceitos (confesso que não gosto desse estilo de música). É, até agora, o melhor filme nacional do ano. O mais bem resolvido e mais eficiente. Até eu, ao final, fiquei emocionado, com a voz embargada. Uma excelente estréia na direção do fotógrafo Breno Silveira (de “O Homem do Ano”, “Eu Tu eles”, “Carlota Joaquina”)”. Há a ressaltar a reunião de ótimos atores como José Dumont, Lima Duarte, Dirá Paes, Paloma Duarte, Natália Lage, Jackson Antunes, principalmente, Ângelo Antônio, que faz o papel de “seu” Francisco, pai dos cantores.

Fique de Olho – Se você é fã da dupla, Zezé de Camargo e Luciano fecham o filme cantando o seu sucesso “É o Amor”. Mas, é preciso gostar muito deste tipo de música.

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