A Agência Brasil divulgou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de determinar a suspensão temporária da comercialização e uso de Lidocaína spray 500 ml, Lidocaína 10% solução 500ml e Lidocaína 2% Gel 120g. O produto da empresa Medicminas Equipamentos Médicos Ltda, com sede em Belo Horizonte (MG), é suspeito de causar três mortes. Segundo a Anvisa, a proibição é para todo o território nacional e os lotes estocados nos hospitais não poderão ser usados. A medida foi tomada após serem registradas três mortes possivelmente associadas ao uso do medicamento – indicado para anestesia local em procedimentos como os exames de endoscopia. BAHIA – Na sexta-feira, dia 12, no hospital do município de Itagibá, sul da Bahia, duas mulheres e um homem morreram. Outras 12 pessoas se sentiram mal após tomar o anestésico. Os sintomas foram dores de cabeça e tonturas uma hora depois de receber o medicamento. Segundo Abdon Murad, da Associação Médica Brasileira, nesse tipo de caso, é normal que a Vigilância suspenda o uso do medicamento para análise. “É preciso avaliar o que houve, a lidocaína é usada há muitos anos”, diz o médico. Segundo a repórter Paula Menna Barreto, da Agência Brasil, a Anvisa e as Vigilâncias Sanitárias estaduais da Bahia e de Minas Gerais estão fazendo análises do medicamento e apurando a causa das mortes. Está sendo solicitado que qualquer relato de reações adversas por uso desses medicamentos sejam notificados à Anvisa.
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