Até o fim dessa semana os catadores de caranguejo deverão saber a decisão final sobre o pagamento do seguro-desemprego. O Ministério Público Federal já se mostrou favorável à causa dos profissionais, que ficam impedidos de trabalhar nas épocas de defeso. Desde 2005, quando as datas de defeso foram fragmentadas, os catadores não recebem o seguro.
O juiz titular da 3ª Vara da Justiça Federal, Edmilson Pimenta, já solicitou uma resposta da união em 72h. A ação inicial foi uma resposta às demandas da Associação de Moradores do Robalo, que entraram com representação no Ministério Público. O pagamento do seguro será proporcional ao tempo de parada de trabalho.
Há dois anos o defeso acontece em cinco dias dos meses de janeiro, fevereiro e março. A andada, como também é conhecido o período, acontecerá de 19 a 23 de fevereiro e de 21 a 25 de março. Em janeiro o Ibama apreendeu 201 unidades de caranguejo em quatro dias de ação.
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