Soletrando: projeto estimula o estudo das letras de forma lúdica

Todos os alunos, do primeiro ao quinto ano do turno matutino, participaram do projeto, que está em sua terceira edição (Foto: Walter Martins)

Pátio lotado de pais, professores e alunos. Todos atentos à grande final do ‘Soletrando’, projeto desenvolvido na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Oviêdo Teixeira, no bairro Olaria. A última fase da competição, que consagrará os campeões, acontece nesta quarta-feira, 16, e na próxima quinta-feira, 17. Todos os alunos, do primeiro ao quinto ano do turno matutino, participaram do projeto, que está em sua terceira edição.

O Soletrando iniciou em 2016 e, no início, era voltado apenas para os alunos dos quartos e quintos anos. Após pedidos dos professores das outras séries, o projeto passou a atender também os alunos menores. “Separamos palavras diferentes e distribuímos entre as turmas, de acordo com o nível de cada uma. Eles têm um tempo para estudar e a professora responsável pelo projeto passa de sala em sala realizando as eliminatórias. Ao final desta fase, resta apenas um finalista de cada turma, que vai para a grande final”, explica a coordenadora pedagógica da Emef, professora Betânia Fonseca Tavares.

A idealizadora do projeto é a professora readaptada Verilene Carvalho Araújo. Ela conta que, durante as três edições, o Soletrando tem melhorado o desempenho dos estudantes participantes. “É uma maneira de trazer a escrita de uma forma mais lúdica e de, também, aumentar o vocabulário das crianças. Elas necessitam deste movimento na escola e percebemos uma motivação, uma empolgação tanto dos estudantes, quanto dos professores, que acolheram a ideia e hoje o Soletrando é um sucesso”, comemora.

No final da competição, quatro alunos saem vencedores. Um representando o primeiro ano, outro representando o segundo, o representante do terceiro e, por último, o vencedor das turmas de quarto e quinto ano. Além de troféus e medalhas, os ganhadores também recebem uma mochila com materiais escolares.

Aline Ávila é professora do primeiro ano, turma A, e sua aluna, Laisla, foi a vencedora da categoria. Ela conta que incentiva os estudantes a participarem do projeto porque acredita que é mais uma forma de aprendizagem. “Estimulo bastante eles a participarem do projeto, a estudarem. A Laisla estava bastante interessada e eu sempre estudava com ela, sozinha ou com a turma inteira, porque também se aprende por observação. Despertamos neles o sentimento de que é mais aprendizagem do que competição. E como alguns deles estão sendo alfabetizados, é uma forma de fixar ainda mais o conhecimento”, afirma.

Fonte: PMA

 

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