Violência sexual: pais devem observar as mudanças de comportamento

Seminário acontece hoje e amanhã, 17, no auditório da CAA (Foto: Portal Infonet)

Próximo sábado, 18, é comemorado o dia Nacional de Combate a Violência Sexual Contra a Criança e o Adolescente. Em alusão a data, acontece em Aracaju, no auditório da Caixa de Assistência dos Advogados de Sergipe (CAASE), nesta quinta-feira, 16, e sexta-feira, 17, um seminário que reúne estudantes, advogados, assistentes sociais, conselheiros tutelares e especialistas para tratar do tema.

De acordo com a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude da OAB/SE, Acácia Lelis, é preciso sensibilizar a sociedade contra esse tipo de violência e mostrar para as pessoas que a criança e o adolescente nunca é culpado, é sempre a vítima.

“ A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma realidade, é uma questão cultural. Existem vários fatores para que a violência sexual aconteça, mas muitas pessoas naturalizam e culpabilizam a vítima. Não existe desculpa para esse tipo de violência, então a gente começa a mostrar a importância da denúncia, e lembra que todos são responsáveis, isso é problema de todos, a gente tem que proteger, cuidar e observar as crianças”, ressalta.

Dra Acácia Lelis lembra que a violência sexual contra crianças e adolescentes é um problema de toda sociedade (Foto: Portal Infonet)

Dra. Acácia lembra que a violência sexual contra crianças e adolescentes pode acontecer em vários espaços, e é preciso que todos estejam aptos a identificar as mudanças de comportamentos das vítimas. A presidente explica que em geral o agressor é quem deveria proteger os menores.

“ Muitas vezes a criança silencia, ela não tem a coragem de denunciar e o silêncio dela também é uma forma de violência. Então o adulto quando percebe a mudança de comportamento da criança, ele tem a capacidade de encorajar aquela criança a denunciar, é isso que a gente precisa, conscientizar e capacitar todas as pessoas que atuam principalmente com as crianças. As agressões podem acontecer em vários espaços, inclusive dentro de casa, por isso que muitas vezes a criança silencia, porque a quem ela vai pedir socorro se aquele que deveria protegê-la é o agressor?  Por isso se perpetua a violência e precisamos combater isso”, enfatiza.

Por Karla Pinheiro

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