De acordo com o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), nos últimos cinco dias oito pessoas tiveram a ‘reagudização’ dos sintomas da Covid-19 em Sergipe, como é chamado o retorno dos sintomas gripais da doença mesmo após sua cura. Segundo o superintendente do Lacen, Cliomar Alves, uma pesquisa desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) demonstrou que esse tipo de situação não se trata de novas infecções.
Cliomar explica que a reagudização tem ocorrido pouco tempo após a confirmação da doença pela primeira vez, quando o paciente apresenta queda de imunidade. “O vírus fica encubado dentro das células e quando existe a queda da imunidade ele volta a se replicar, apresentando o retorno dos sintomas da síndrome gripal”, afirma. De acordo com as pesquisas que estão desenvolvidas pelo laboratório, quando os sintomas se apresentam a partir da segunda vez a doença não é transmissível.
Mesmo não se tratando de uma nova infecção, o superintendente reforça que o paciente deve permanecer em isolamento a partir da apresentação dos sintomas já que existe o risco de agravamento da doença. “É preciso manter o isolamento e os mesmos cuidados de quando houve a confirmação pela primeira vez para evitar que a doença se transforme numa síndrome aguda”, reforça.
Um exemplo de reagudização da Covid-19 em Sergipe é o caso da prefeita do município de Lagarto, Hilda Ribeiro, que testou positivo para a doença pela segunda vez. A primeira contaminação foi divulgada nas redes sociais da prefeita há cerca de dois meses, durante o mês de maio.
por Juliana Melo e Ícaro Novaes
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