ALBANO PODE ESTAR APAIXONADO

Ao desembarcar ontem em Aracaju, depois de um merecido descanso no Velho Mundo, o ex-governador Albano Franco (PSDB) mostrava-se confiante com o atual quadro político existente hoje em Sergipe. Com o semblante tranqüilo, sorridente e afável, Albano Franco parecia outra pessoa, diferente daquela à qual nos acostumamos a ver e ouvir ao longo dos oito anos em que esteve à frente do governo.

 

Relegado ao ostracismo por um bom tempo, o ex-governador vive hoje um dos melhores momentos de sua vida política. Assediado por todos os lados, não tem pressa com coisa alguma. E, enquanto não chegar a época das convenções partidárias, com toda certeza, continuará sem pressa, curtindo esse triângulo amoroso com os dois principais candidatos ao governo: Déda e João.

 

Quando instado a se manifestar sobre quem apoiará em outubro, a resposta é clássica: Vocês sabem que tenho que ouvir os companheiros do PSDB. Não posso tomar nenhuma decisão sem ouvi-los. Mas quem conhece bem o ex-governador e ex-senador por Sergipe sabe que nada disso irá influenciar em sua decisão. Albano ouve todo mundo para depois fazer o que simplesmente quiser. É sempre assim. Os exemplos, ao longo dos anos, não deixam a menor sombra de dúvidas.

 

No aeroporto ontem, como não poderia ser diferente, as perguntas dos jornalistas foram as mesmas de sempre. E as respostas, é claro, não fugiram à regra. Dissimulado, Albano continuou a empurrar com a barriga qualquer informação importante sobre alianças partidárias. Apenas disse que irá receber os dados de uma pesquisa qualitativa, realizada pelo partido, para ver o que o seu eleitorado acha das possíveis composições com o PT ou com o PFL sergipanos.

 

Um fato, no entanto, chamou-me a atenção: Albano ficou satisfeito com a presença de correligionários seus no aeroporto para receberem festivamente o governador João Alves, vindo de Brasília. Ou seja, não se sentiu traído com a postura dos amigos. Um sinal claro de que o namoro com João pode ter avançado bastante por esses dias.

 

Nada como Paris para evocar velhas paixões. Ces’t l’amour!

 

 

 

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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