Reunião discute imunização do rebanho contra brucelose e febre aftosa

Produtores devem vacinar as bezerras de 3 a 8 meses contra a brucelose. (Foto: Senar/SE)

A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) atendeu ao pedido da Federação de Agricultura e Pecuária de Sergipe (Faese), de extensão do prazo de vacinação e entrega da declaração do rebanho imunizado contra brucelose, que agora segue até o dia 21 de junho.

“A informação sobre o prazo anteriormente estabelecido não chegou até o produtor, a Faese então buscou estender a data e se disponibilizou para que dentro de um prazo maior, possamos informar e conscientizar os criadores da necessidade da vacinação”, explicou o presidente do Sistema Faese/Senar, Ivan Sobral após a reunião.

A reunião estreitou a relação entre a Faese, Emdagro, Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri) e MAPA, o encontro contou também com a presença do médico veterinário Derivaldo Teles, já que a vacinação e a declaração devem ser realizadas através de um médico veterinário cadastrado pela Emdagro, são cerca de 80 profissionais habilitados pela Emdagro, lista estão disponível no site (https://www.emdagro.se.gov.br/vacinacao-brucelose/ ). O objetivo é para garantir que a informação chegue ao produtor rural de forma clara e precisa.

De acordo com Guilherme Coda, do MAPA, para que não ocorra a disseminação da brucelose, que é transmissível ao ser humano, é preciso vacinar. “A vacinação é o mínimo que o produtor precisa fazer para garantir a sanidade do rebanho, é uma precaução para que não ocorram problemas reprodutivos, por exemplo. O custo da vacina é menor do que a perda de um animal, caso ele seja acometido pela doença”, explica. Existe a previsão de novos estudos sobre a prevalência da doença no estado, porém a pesquisa pode ficar comprometida caso o produtor sergipano não vacine e declare a imunização do rebanho.

Para o presidente da Emdagro, Jeferson Feitoza essa foi uma reunião importante o setor produtivo. “A legislação prevê o bloqueio da Guia de Trânsito Animal (GTA) e fazemos o que é imposto pelo Ministério da Agricultura, aqui discutimos a vacinação da brucelose, mas também da Febre Aftosa, que segue avançando e em 2023, queremos ser zona livre sem a vacina”.

Definida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT), a obrigatoriedade existe desde 2001 e o produtor deve vacinar as bezerras de 3 a 8 meses contra a brucelose, com o objetivo de diminuir o impacto negativo dessas zoonoses na saúde humana e animal, além de promover a competitividade da pecuária.

Campanha Febre Aftosa invertida em 2022

Além da vacinação contra brucelose, a Campanha contra a Febre Aftosa também foi discutida, neste ano em Sergipe será invertida, começando em maio com a vacinação de bovinos e bubalinos com até 24 meses.

Fonte: SENAR/SE

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