Com o objetivo de encontrar caminhos para motivar os jovens a buscarem formação nas licenciaturas, o membro do Conselho Nacional de Educação e conselheiro do Grupo Tiradentes, professor Mozart Neves Ramos, foi convidado pelo membro do Conselho Estadual de Educação (CEE/SE) e da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (CONFENEN), diretor técnico da Federação dos Estabelecimentos de Ensino de Sergipe (FENEN/SE), professor João Bosco Argolo Delfino.
No encontro, realizado no dia 23, representantes das escolas particulares, do CEE/SE, do Fórum Estadual de Educação, da Universidade Tiradentes (Unit) e da Faculdade Pio Décimo foram convidados pela FENEN/SE para discutirem sobre a baixa procura pelas licenciaturas. Com o objetivo de pensar na atratividade, valorização e carreira do magistério, foi criado, a partir desse encontro, um Comitê Executivo do Conselho Estadual de Educação, coordenado pelo Conselho Estadual e que será composto por outras entidades de classe.
Foi o vice-reitor da Unit, professor Jouberto Uchôa Júnior, que sugeriu a construção de um Comitê para avançar nas discussões. “Uma sugestão é que, em termos de operacionalização, nós poderíamos criar um Comitê multidisciplinar envolvendo conselho e as instituições, algo enxuto para organizar os processos e começar a trabalhar na construção dos documentos. A partir desse Comitê, poderemos fazer outras reuniões ampliando esse leque para que todos participem”, avalia.
Para Mozart Neves, é preciso agir sobre a valorização da carreira do magistério. “Esta é uma preocupação legítima, real e extremamente urgente. Como preparar bons professores para esse novo cenário disruptivo que nós estamos vivendo? Hoje procurei repassar e retratar a minha experiência, por meio dos programas que eu já participei sobre essa questão”, conta. “Não adianta ter planos do Ministério da Educação, um plano de um governo ou outro. Mas precisamos de políticas públicas que ultrapassem os tempos de governo”, reforça Mozart Neves Ramos.
Já a pró-reitora de Graduação da Unit, professora Arleide Barreto, acredita “Como oferecemos cursos de licenciaturas há muito tempo, fizemos estudo interno sobre a baixa procura que acompanha muito a falta de incentivo de políticas públicas e a valorização do próprio status de ser professor, como Mozart falou. A falta de valorização do profissional faz com que as crianças já venham escolhendo outras profissões que não o professor”, acredita. “É louvável esse movimento e estamos felizes de ter iniciado, sob a orientação do nosso grande mestre Mozart”, finaliza.
Fonte: Ascom/Unit
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