Caso Genivaldo: audiência entra no 3º dia com testemunhas da defesa

A audiência acontece na sede da Justiça Federal localizada no município de Estância, que corresponde à cidade de Umbaúba, onde o crime aconteceu (Foto: Google Maps)

Após um dia de suspensão dos trabalhos, a audiência de instrução criminal relativa ao caso Genivaldo Santos volta a acontecer nesta sexta-feira, 25. As atividades entram no 3º dia. A audiência vem acontecendo na sede da Justiça Federal localizada no município de Estância, que corresponde à cidade de Umbaúba, local onde o crime aconteceu.

Segundo os advogados da família de Genivaldo Santos, a audiência dessa sexta-feira, 25, irá retomar as oitivas das testemunhas de defesa dos três policiais rodoviários federais envolvidos no crime. Os trabalhos devem se estender até à noite de hoje com a perspectiva de que os agentes da PRF também sejam ouvidos.

Depois dessa fase de oitivas, ainda haverá as alegações finais entre acusação e defesa, para só então o juiz decidir se os policiais irão ou não à júri popular.

Prisão dos PRFs

Os Policiais Rodoviários Federais William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento estão presos no Presídio Militar de Sergipe (Presmil) desde o dia 14 de outubroapós a Justiça Federal acatar a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) por abuso de autoridade, tortura e homicídio qualificado.

Um habeas corpus impetrado pela defesa dos três policiais foi negado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região em Pernambuco. À época, a defesa dos policiais afirmou que a prisão preventiva não teria respaldo legal.

O crime

Genivaldo de Jesus Santos morreu no dia 25 de maio, no município de Umbaúba, após abordagem de policiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na ocasião, Genivaldo foi parado pelos agentes e após reagir a abordagem, foi colocando no porta-malas da viatura, momento em que os policiais se utilizaram de spray de pimenta e gás lacrimogêneo.

O Instituto Médico Legal (IML) indicou que a morte de Genivaldo foi causada por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda. A Polícia Federal concluiu o inquérito e indiciou os policiais envolvidos na abordagem – William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento – por abuso de autoridade e homicídio qualificado.

por João Paulo Schneider 

 

 

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