‘Ditadura Militar nunca mais’ é tema de ato público e debate

Ato ocorre dia 31 de março (Foto: CUT/SE)

A Frente Popular por Direitos e Democracia organiza várias atividades políticas para marcar o aniversário de 59 anos do Golpe Civil-Militar de 1964.

O Ato Público ‘Ditadura Nunca Mais’ ocorre no dia 31 de março, às 8h30 da manhã, no Calçadão da Rua João Pessoa. Mas a semana será marcada por atividades de debate e reflexão sobre o que foi a Ditadura Militar de 1964 no Brasil.

Na noite da terça e da quarta-feira, dias 28 e 29 de março, haverá o Seminário ‘Ditadura Nunca Mais: memória e resistência’, na UFS, campus São Cristóvão, no Auditório da ADUFS, a partir das 19h.

O tema de debate na terça será ‘A Comissão da Verdade: apontamentos necessários’, com as exposições da Profa. Ana Lúcia Vieira (Ex-Secretária de Inclusão Social e Ex-Deputada Estadual) e do Prof. Dr. Antônio Fernando de A. Sá  (DHI/UFS). O debate será conduzido pela professora Josefa Lisboa (Presidenta da ADUFS).

Na quarta o debate será sobre ‘Memória e Resistência dos perseguidos pela Ditadura’, com as exposições da Profa. Dra. Alexandrina Luz Conceição (PPGEO/UFS), de Marcélio Bonfim (Ex-Vereador de Aracaju) e sob a mediação do Prof. Dr. Romero Venâncio Jr. (DFI/UFS).

Ainda na noite da quarta-feira acontecerá o lançamento do Curso de Extensão promovido pela ADUFS ‘1964 e DEPOIS: MEMÓRIA, RESISTÊNCIA E HERANÇAS’ com 40 horas de duração e as inscrições já podem ser feitas pelo SIGAA.

Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT Sergipe), Roberto Silva, a população brasileira e os trabalhadores ainda precisam refletir melhor sobre o que foi a Ditadura Militar de 1964.

“Além das torturas, da perseguição política, da difusão do medo na população como estratégia de controle ditatorial, o Brasil viveu um estado sem lei e sem justiça, sem transparência nenhuma das contas públicas, com a população absolutamente entregue nas mãos dos poderosos e jornalistas torturados e assassinados por tentar divulgar a verdade para a população. O movimento sindical e os movimentos populares ainda hoje são vítimas deste Estado que herdamos da Ditadura. Por isso precisamos alerta a população e avançar na direção da democracia”, destacou Roberto Silva.

Fonte: CUT/SE

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