A greve dos professores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) teve início nesta segunda-feira, 13. De acordo com Associação dos Docentes da UFS (Adufs), a paralisação irá abranger todos os campus da instituição, que estão localizados nos municípios de São Cristóvão, Aracaju, Lagarto, Itabaiana, Laranjeiras, e Nossa Senhora da Glória.
Ainda segundo a Adufs, a greve irá abranger as aulas de graduação, pós-graduação, e também as atividades do Colégio de Aplicação, o Codap. A Associação dos Docentes diz ainda que o Comando Local de Greve está fazendo um levantando dos serviços considerados essenciais para deixar o efetivo mínimo de 30% dos servidores em atividade.
Razões para a greve
De acordo com a Adufs, a categoria reivindica recomposição salarial de 22%, divididos igualmente entre os anos de 2024, 2025 e 2026. No entanto, conforme a Adufs, a contraproposta do governo não oferece qualquer índice de reajuste em 2024, apenas a recomposição dos anos seguintes e avanços pontuais nas gratificações e auxílios.
Movimento grevista
Com a greve da UFS, a universidade se soma as outras 50 instituições federais que paralisaram suas atividades em outras regiões do país. Além dos professores, a categoria técnico-administrativa está com suas atividades suspensas desde o dia 14 de março e os servidores do Instituto Federal de Sergipe (IFS) estão de braços cruzados desde abril.
O que diz a UFS
A UFS, por meio de nota, disse que reforça seu compromisso na valorização dos servidores docentes e técnicos administrativos, e reconhece a importância das reivindicações junto ao Governo Federal.
A UFS também disse que aguarda ser formalmente comunicada sobre a deflagração da greve pela Adufs e que manterá diálogo aberto e propositivo com as entidades de classe, na busca por soluções que atendam às necessidades de todos e reforçando a manutenção dos serviços essenciais oferecidos pela instituição. A instituição disse também que vai discutir, em momento oportuno, eventuais ajustes nas rotinas da comunidade acadêmica.
“A UFS reconhece posição essencial dos servidores docentes e técnicos administrativos no compromisso de contribuir para o progresso da sociedade por meio da geração de conhecimento e da formação de cidadãos críticos, éticos e comprometidos com o desenvolvimento sustentável. E se mantém empenhada na busca por soluções que garantam o bem-estar e a qualidade de vida de todos os membros da comunidade acadêmica”.
por João Paulo Schneider
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