Os familiares da vítima procuraram a promotora Euza Missano, na tentativa de esclarecer o ocorrido. “Queremos saber se a troca dos nomes foi apenas no momento do óbito, ou se eles já haviam trocado no dia do internamento”, comentou o sobrinho da vítima, Paulo Anderson Oliveira Nascimento. O rapaz ainda ressaltou que o paciente poderia estar tomando medicamentos errados. “Se a troca aconteceu antes, quem nos garante que ele estava tomando o remédio certo para o problema dele? Será que o caso do outro homem era igual ao dele?”, questionou Paulo. A promotora Euza Missano informou que irá abrir um procedimento para apurar os fatos. O Caso Segundo Manoel Vieira do Nascimento, filho de Raimundo, o seu pai havia sido internado na última sexta-feira, 14, com suspeita de problemas cardíacos. “Ele foi internado na sexta e no dia seguinte nos ligaram avisando que ele havia morrido”, explicou. De acordo com Manoel, a família tomou todas as providências necessárias para o sepultamento do corpo. “Como fomos chamados para liberar o corpo e só podíamos entrar para vestir o corpo depois que a funerária estivesse no local, providenciamos tudo”, relatou Manoel. Manoel ainda relatou que ao entrar para vestir o corpo, constatou que se tratava de outra pessoa. “Quando olhei o corpo vi que não era meu pai, ai falei com os responsáveis de lá e viram que tinha errado”, ressaltou. O filho ainda informou que no domingo, 16, Raimundo acabou falecendo. “No dia seguinte, após toda a confusão, meu pai morreu de verdade”, relatou o rapaz. Os familiares informaram que ao procurar a direção do Hospital foram surpreendidos com o descaso por parte da direção. “O diretor disse que isso era um erro normal e que não havia nada de grave”, relatou Paulo.
O filho e sobrinho de Raimundo Martins do Nascimento, que morreu no último domingo, 16, estiveram no Ministério Público para denunciar o suposto engano cometido pelo Hospital de Urgência e Emergência João Alves Filho (Huse). Familiares buscaram ajuda no Ministério Público para esclarecer morte
Huse
De acordo com a assessoria do Hospital de Urgência e Emergência João Alves Filho (Huse), a diretoria do hospital ainda não foi notificada pelo Ministério Público Estadual e que assim que for notificada irá apresentar toda a documentação exigida. A assessoria ainda informou que a diretoria do hospital não acredita em troca de prontuário e sim em troca de informação.
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