Usuários reclamam de desrespeito na Rodoviária Velha
O fluxo de passageiros é muito grande, mas os fiscais das empresas organizam as filas a todo o momento, no local uma rampa de acesso permite a entrada de cadeirantes. Placas de sinalização indicam o destino dos ônibus. Mesmo assim alguns passageiros reclamam. Para o aposentado Antônio de Andrade, que é deficiente físico a viagem para Itabaiana que muitas vezes fica longa, quando normalmente deveria durar pouco mais de uma hora. “Muitas vezes eu venho pegar o ônibus e como eu tenho passe livre por causa da minha deficiência os motoristas dizem que o ônibus está cheio, mas eu não tenho prioridade?”, cobrou. Antônio disse ainda que já chegou a viajar em pé, mesmo tendo deficiência nas pernas. “Já cheguei a ir em pé no ônibus durante a viagem, isso acontece com muitos deficientes, não nos respeitam”, denuncia. O gerente da empresa disse ainda que o problema da superlotação poderia resolvido caso alguns ônibus que fazem o transporte para o interior fossem encaminhados para o Terminal Rodoviário José Rolemberg Leite. Uma audiência com a empresa administradora do Terminal estava marcada nesta segunda-feira no Ministério Público Estadual, mas por pedido da empresa, ela foi adiada para o dia 10 de junho. Por Bruno Antunes
No início deste mês, a promotora de justiça Euza Missano esteve no Terminal Rodoviário Luiz Garcia para verificar denúncias de superlotação e a falta de prioridade para idosos, mulheres grávidas e deficientes no embarque dos ônibus. A reportagem do Portal Infonet esteve nesta segunda-feira, 31, no local para saber se houveram mudanças. Terminal enfrenta problemas de lotação
Segundo Maria das Graças, que estava com a neta de três meses nos braços, muitas vezes os ônibus partem sem dar prioridade para crianças de colo. “Eu moro em Santo Amaro das Brotas e venho muito a Aracaju, por diversas vezes nos ônibus de Santo Amaro, eles dão prioridade para quem vai para Maruim e o pessoal de Santo Amaro acaba tendo esperar para pegar outro ônibus, nem eu com minha neta adianta, é uma judiação”, lamenta. Rampa permite acesso a cadeirantes
De acordo com o gerente da empresa que administra a rodoviária, Newton Fialho, algumas requisições feitas pela promotoria do consumidor foram cumpridas como a instalação das placas de sinalização indicando a obrigatoriedade das filas. “Nós colocamos diversas sinalizações como placas de identificação das plataformas, além disso, enviamos um ofício a Emsurb solicitando fiscais para regular o comércio ambulante no entorno da rodoviária”, contou. Antônio diz que ônibus não respeitam deficientes físicos
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