Segundo um vigilante que não quis se identificar temendo represálias, está havendo um jogo de empurra na Secretaria de Estado da Educação (Seed). “Tem gente que recebeu o contracheque de janeiro de 2010 com faltas de setembro do ano passado e a questão maior é que na Secretaria de Educação, ninguém escuta a gente. Fica um jogo de empurra quando a os vigilantes procuram para mostrar que as faltas são desnecessárias”, ressalta. A categoria está reivindicando ainda o pagamento da periculosidade. “Uns recebem, outros não e isso fere o próprio estatuto, quanto ao princípio da isonomia, que é assegurado para todos e não apenas para uns”, destaca. Contraponto Na Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Educação, a informação é de que o edital que rege os vigilantes da Seed, o 001/2007, para a contratação previa uma carga horária de 180 horas e o salário mínimo como salário base. “No final do ano passado, atendendo a uma solicitação do Sindicato dos Servidores, para reduzir essa carga, a Seed fez uma consulta à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para que se descobrisse uma forma legal de reduzi-la. A PGE liberou uma consulta que pode reduzir para 150h. Com isso qualquer vigilante da escola pública que ultrapassar, receberá horas extras”, explica Givaldo Ricardo, da ascom Seed lembrando que a decisão começou a vigorar no último dia 1º de março. Faltas Quanto às faltas denunciadas como irregulares, o assessor disse que existe na Seed uma equipe de fiscais. “Eles ficam rondando as escolas principalmente no turno da madrugada e constatam os faltosos e até mesmo vigilantes dormindo. O problema não é a falta de vigilantes, mas vigilantes que faltam. Mas qualquer vigilante que conseguir provas concretas de que estava trabalhando, pode procurar o Departamento de Recursos Humanos”, alerta. Periculosidade Sobre o direito à periculosidade, a assessoria informou que a secretaria está discutindo com o sindicato dos servidores a criação de um Plano de Cargos e Carreira. “Os vigilantes não tem esse plano. Ficou acertada a criação de uma comissão responsável pela elaboração de um Plano de Cargos e Carreira quando deverão ser definidas questões como periculosidade, carga horária, adicional noturno. A secretaria está aberta ao diálogo”, garante Givaldo Ricardo. Por Aldaci de Souza
Vigilantes da Secretaria de Estado da Educação (Seed) estão revoltados com o não recebimento dos vales transportes e de horas extras, além de terem o direito a periculosidade esquecido e de estarem recebendo contracheques com faltas irregulares. Seed garante que vigilantes “dormem em serviço”
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B