ATÉ LULA RIU

Depois da vinda do publicitário Duda Mendonça a Aracaju, na semana retrasada, o clima lá pelas bandas da Coroa do Meio, onde fica o quartel general da coligação “Sergipe vai Mudar”, deu uma arrefecida. É que o calor provocado pelos questionamentos dos adversários do candidato Marcelo Déda, no rádio e na TV, beirava o ponto de ebulição. E o efeito da sudorese na equipe de produção e nos principais candidatos da coligação já dava para ser sentido num raio de quase dois quilômetros.

 

É bem verdade que a visita de Duda foi rápida, mas serviu para que o mago do marketing político do PT avaliasse criteriosamente as estratégias que vinham sendo utilizadas pelos marqueteiros locais, nos programas gratuitos do TRE, e apresentasse antídotos para certos “venenos” atirados contra Marcelo Déda (como a sua omissão quanto à questão da transposição do Rio São Francisco).

 

Nada demais nisso. Duda Mendonça é um conceituado profissional de propaganda, especializado em marketing político. E todo mundo sabe que ele, apesar de ter dedurado o Caixa 2 do PT, na CPI do Valerioduto, foi e continua sendo a cabeça pensante das estratégias que poderão reeleger Lula presidente e levar outros petistas de peso ao poder, nas próximas eleições de outubro.

 

O que não se podia esperar, no entanto, é que as técnicas de Duda Mendonça para explicar o inexplicável fossem transformadas em um desastre público para o candidato Marcelo Déda. O VT de 30” (trinta segundos), exibido a todo instante na televisão, onde Déda diz ao compadre Lula, de forma enfática, que é contra a Transposição, soa como uma verdadeira piada aos telespectadores. Aliás, se observarmos com atenção, todos os presentes no palanque (Lula, Edvaldo Nogueira, Zé Eduardo) riem copiosamente durante a declaração de Déda. Ora, se nem eles, os companheiros, agüentaram tamanho despautério, imagine o cidadão comum em frente à televisão.

 

Conclusão: ou Duda Mendonça não foi um bom professor, ou os alunos não prestaram a devida atenção às explicações do mestre.

 

 

 


O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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