Dengue e os planos de saúde

No momento em que todos estão fazendo a sua parte, no que se refere ao combate a dengue e ao atendimento dos pacientes, é preciso chamar a responsabilidade para uma importante parte do sistema de saúde, que muitas vezes passa despercebida e só é notada quando o serviço está superlotado: trata-se dos planos de saúde, que prestam seus serviços, mas nos bastidores são objetos constantes de reclamações, desde os médicos e os profissionais da saúde, passando pelas unidades hospitalares e os usuários.

 

Este espaço não vai voltar a escrever sobre o que levou Sergipe a chegar neste estágio da epidemia de dengue, mas analisar o outro lado do atendimento da rede privada, onde vários sergipanos pagam caros mensalmente e os planos de saúde deixam a desejar. Se inicialmente a culpa estava sendo colocada exclusivamente na deficiência da rede particular, o argumento caiu por terra desde a semana passada quando foi colocado em funcionamento antecipadamente – fruto de um acordo no MP – o moderno Hospital Primavera, que disponibilizou 30 leitos para os pacientes com dengue. Quem foi à nova unidade hospitalar (este jornalista vai conferir pessoalmente esta semana), diz que toda infra-estrutura é de elevado padrão de qualidade e de eficiência no atendimento aos pacientes, que não deixa a desejar a nenhum dos principais hospitais privados do país.

 

O que é de se estranhar é que o Hospital Primavera está funcionando, atendendo alguns pacientes de planos de saúde, fruto de um acordo feito no MP, que pode terminar a qualquer momento. Ou seja, mesmo com a deficiência do sistema privado, o hospital ainda não foi credenciado pelos planos de saúde, porque pediu que fosse pago cerca de 20% a mais da tabela atual. O mais interessante e que pouca gente desconhece, é que os planos de saúde têm uma estratégia dantesca quando surge uma nova unidade hospitalar. Fazem um lobby, comandados pelos principais que são o Grupo Unidas (que tem planos de cerca de 20 empresas) e a Unimed, e deixam a unidade a “pão e água” para que possam depois, pedir o credenciamento de qualquer forma, mesmo que o prejuízo seja algo eminente.

 

Neste momento, onde uma epidemia de dengue mostrou como é frágil não só o sistema de saúde público, mas também o particular, seria bom que os setores envolvidos (unidades hospitalares, médicos, profissionais da saúde e planos de saúde) buscassem uma solução onde todos saiam ganhando. Chegou a hora dos planos de saúde fazerem também a parte deles. Ou será necessário que o Ministério Público determine um termo de conduta para garantir o credenciamento do Hospital Primavera em todos os planos de saúde, através de uma tabela justa? Será que os usuários dos planos de saúde não têm este direito real?

 

Chegou à hora dos responsáveis pelos planos de saúde desarmarem o espírito contra as unidades hospitalares através de uma tabela que contemple a todos. É preciso lembrar que neste momento a batalha maior não é contra os hospitais, é contra o mosquito da dengue. Uma batalha menor, só quem tem a perder é o usuário do plano de saúde. E neste momento, a imagem que está sendo passada para parte da sociedade sergipana, que utiliza a rede privada,  é que os planos de saúde não estão fazendo a parte deles. O grande comandante não é aquele que ganha a batalha com sangue, mas aquele que sabe recuar no momento certo, para vencer outras batalhas mais à frente.

 

É preciso valorizar os que fazem a SSP

De todas as categorias de servidores do Estado, os que trabalham na área da segurança pública têm uma disparidade gritante e, se comparados seus salários com outras categorias (professores, fisco e etc..), é uma vergonha. Por isso, sem receio este espaço torce para que o reajuste que será anunciado pelo governo do Estado esta semana contemple de forma diferenciada todos os que fazem a segurança pública. O governo montou uma estrutura e falta a valorização salarial de todos, principalmente dos policiais civis e militares. É chegado o momento de contemplar aqueles que estão no dia-a-dia, nas ruas, colocando em risco suas vidas. Contemplando este segmento aí sim, pode-se cobrar o fim dos bicos e outros “jeitinhos”.

 

Sergipe em destaque no Valor Econômico

Repercutiu muito positivamente em todo o país o caderno especial sobre as potencialidades de Sergipe, que circulou na edição de quarta e quinta-feira da última semana do jornal Valor Econômico. A entrevista com o governador Marcelo Déda e os depoimentos dos secretários Jorge Santana, Lúcia Falcón, João Gama e do presidente do Banese, João Andrade, mostram que Sergipe é um dos melhores destinos para o investimento privado no Nordeste. Chama a atenção as declarações de empresários que investem no Estado e explicam as razões. É o caso de dirigentes da Crown, Invi, Starfish, Petrobras, Usina Campo Lindo, Maratá, Celi, Norcon e Votorantim, dentre outros. É Sergipe em evidência em um dos mais importantes veículos da mídia nacional.

 

E-mails e Flamengo

Os leitores que enviaram e-mails deste a quarta-feira, 30, até ontem, 04, não se preocupem: todos eles serão respondidos e boa parte será publicada no espaço que é de vocês. Os e-mails se acumularam por conta do feriadão e a coluna não foi para o ar nos últimos dias. Só para descontrair: Valeu todos os brasileiros, que nascem flamenguistas, (alguns se degeneram no meio do caminho e mudam de camisa), e fazem parte da maior nação futebolística do mundo: o Clube de Regatas Flamengo. Uma tristeza: o Vasco deixou de ser vice. O Botafogo não merece…

 

Arbitrariedade da polícia na comemoração I

De um leitor: “Venho através deste e-mail expressar minha tristeza e raiva, além do sentimento de impotência perante àqueles que deveriam proteger a sociedade.Hoje, dia  4 de maio, em plena comemoração, pacífica, na orla de Atalaia , pela conquista do título carioca pelo Flamengo ocorreu uma cena lamentável protagonizada por cerca de 4 integrantes – e por que não infratores? – da SSP. Por volta das 19h, estes meliantes, digo, integrantes da SSP apareceram sorrateiramente, sacaram suas armas (de grosso calibre), atiraram para o alto e para o chão, e batendo nos carros de forma grosseira ordenaram que determinados carros fossem retirados do local. Certamente eles dirão que foram ao local, encontraram resistência e efetuaram a ordem dada de isolar uma pista para que os carros pudessem trafegar tranquilamente. Ora, de fato 1 das 2 pistas fora interrompida. Logo, a outra permaneceu livre para que o pífio movimento de carros de um domingo a noite pudesse trafegar.

 

Arbitrariedade da polícia na comemoração II

Continua o leitor: “Além disto, até a presença dos mesmos no local não ocorreu um único desentendimento sequer entre os torcedores. Antes dos integrantes da SSP intimidarem os torcedores, nosso glorioso governador Marcelo Déda apareceu no local e comemorou conosco.  Vale lembrar que o carro em que ele estava transitou pela pista disponível. Ou seja, a outra já estava “ocupada”. Por fim, sei que nada ocorrerá com aqueles frustrados que encontram no poder que foi-lhes dado a válvula  de escape para que se sintam importantes. Mesmo porque não foi possível identificar seus nomes, já que retiraram dos coletes suas respectivas identificações. Então, acredito que este seja apenas um desabafo de um cidadão que já dentro do carro com seus primos e amigos teve uma arma apontada contra o pára-brisa…”

 

Estratégia frustrada

Ter indicado o nome do advogado Edson Ulisses para o cargo de Desembargador, logo após o recebimento da lista tríplice, foi considerada por muitos uma sábia decisão, visto que dando continuidade a campanha de queimação do nome do Dr. Ulisses, um grupo de aliados do ex-governador João Alves já se preparava para fazer lobby em torno do nome da defensora pública Emília Correa. Segundo um membro do DEM, a estratégia para conduzi-la ao importante cargo contou até com a tentativa de aproximá-la do governador, incentivando-a através da sua filiação ao PSB, para ele a estratégia além de se mostrar fracassada prejudicou a legenda do DEM.

 

Sobre o PT de Socorro

Da secretária de Comunicação do PT de Socorro, Edilma Almeida: “o professor Washington distribuiu uma nota pública com críticas ao prefeito Zé Franco em função da manifestação dos professores no município de Nossa Senhora do Socorro, não entrarei no mérito da nota por entender que a reivindicação dos professores é justa, porém o professor Washington não pode falar em nome do Partido dos Trabalhadores. A nota não foi discutida, nem aprovada, pelo conjunto do partido, portanto o professor Washington fala em nome dele, como filiado e não em nome do PT. Quero ressaltar que o PT de Nossa Senhora do Socorro também não tomou nenhuma posição em relação ao processo eleitoral de 2008, até porque existem dois pré-candidatos dentro do próprio partido e que tudo só poderá ser definido apenas nas plenárias, conforme estabelece o estatuto do Partido dos Trabalhadores, e que até o dia de hoje não foi feita qualquer ata do “Encontro de Definição da Tática Eleitoral do PT “, acontecido no último dia 20”.

 

Concurso do Banese vence no dia 24 de maio

O concurso do Banese realizado na gestão anterior tem o prazo de validade até 24 deste mês. Enquanto isso, as filas continuam grandes e o desrespeito a lei dos 15 minutos é visível principalmente nas agências do Banese e da CEF. É visível também o grande número de estagiários em todas as agências, principalmente do Banese. Será que a direção atual vai revalidar o concurso, já que é gritante a necessidade de novos baneseanos? São cerca de dois mil concursados cadastrados no sistema do banco.

 

Deficiência salarial e cumprimento das atividades

De um leitor: “O movimento grevista desencadeado por várias categorias, expõe a deficiência salarial em que vivem os servidores públicos, mas em alguns casos, esconde que algumas categorias adotam a greve para fugir do cumprimento das atividades, ou seja, em alguns órgãos, havia uma considerável quantidade de servidores, que estavam habituados a não comparecer ao trabalho, sem ter que sequer apresentar atestados médicos, usufruírem de sucessivas licenças, gozarem férias dobradas. No entanto, quando passam a ser administrado por alguém que exige o cumprimento efetivo da atividade, o clima de insatisfação começa a reinar e muitos promovem primeiramente o boicote e posteriormente criam o clima de greve usando como pano de fundo outros argumentos, aproveitando-se da boa-fé dos que realmente trabalham”. 

 

Na bronca com a OAB

A Presidente do Sindicato dos enfermeiros Flávia Brasileiro, autora das denúncias sobre o caos no HUSE, não foi convidada para participar da reunião que reuniu representantes do Sindicato dos Médicos, do SINTASA, do Conselho de Medicina e do Conselho de Enfermagem com a OAB. Ela disse: “Não entendi! Gostaria que a OAB explicasse o motivo de termos ficado de fora da discussão, mesmo tendo nosso contato”.

 

Oficial da PM pratica diversas irregularidades

É lamentável que os veículos da PM não sejam usados para a efetiva ação na segurança pública. Por mais que tente, este espaço não consegue entender a inércia do atual comandante em punir os policiais que usam os veículos e o combustível pago com dinheiro público para atividades particulares. Na última quarta-feira, 30, o Fiat branco da PM (com a plotagem retirada), placa PM-1604, transitava na rua Itaporanga, às 12h38, com três estudantes no banco traseiro e um oficial dirigindo. Para completar um dos estudantes jogou papel pela janela e, quando chegou à esquina com Lagarto, o motorista passou com o sinal vermelho. De quem é a culpa? Só pode ser deste jornalista. Governador, não adianta tantos veículos se os mesmos estão sendo usados indevidamente no dia-a-dia. É só circular diariamente pela cidade que dá para notar os veículos fazendo serviços particulares e até mesmo em portas de empresas privadas…

 

Cadê o concurso da PM?

E o concurso da PM cadê? O governo prometeu realizar um novo, já que o anterior tinha passado o prazo de validade. Pelo andar da carruagem agora, somente após o período eleitoral…

 

Sobre a PM entregando panfletos

De um leitor: “O que mais me preocupa não é a sua pseudosolidariedade, mas a inércia dos poderes públicos fiscalizadores, responsáveis pelo controle dos gastos, dos atos administrativos do Estado coadunar com esses atos. Não quero com isso dizer que devemos cruzar os braços para a epidemia que está nos assolando, no caso da dengue, mas que devemos fazer tudo pelo meio certo. A Polícia Militar, conforme prevê o art. 144 da Constituição Federal de 1988, é responsável pelo Policiamento Ostensivo e pela manutenção da ordem pública, essa instituição não foi elecanda como uma das organizações pertencentes e responsáveis pela área da saúde, também prevista na Constituição Federal, e quando algum dirigente age de forma diversa, pode-se considerar como desvio de finalidade da qual foi criada. Não sou contra a mobilização dos órgãos do Estado para atender a uma epidemia que assole uma determinada área, mas pelo que eu saiba, isso só ocorre quando os governantes, através dos institutos legais, decretam alguma anormalidade na região, a exemplo de estado de emergência, estado de calamidade, etc, que não é o caso do Estado de Sergipe, para que a PM aja em desvio de finalidade, e caso houvesse alguma decretação de qualquer uma daquelas situações, não somente a PM, mas todos os órgãos estatais estariam engajados. Posso está enganado, mas parece que há um fundo político nessa história.”

 

Sobre o artigo “PM: reajuste e desmando” I

E-mail da Federação dos conselhos de segurança de Sergipe: Sirvo-me ainda da oportunidade para externar a opinião desta Federação no que diz respeito a matéria veiculada em Blog de vossa autoria, intitulada “PM: Reajuste e desmando”, a qual amplamente respeitamos por tratar de uma posição de um jornalista tão honrado. Acontece que esta presidência foi procurada por inúmeros integrantes de Conselhos de Segurança que ao tomarem conhecimento da citada matéria entenderam haver várias colocações que necessitam serem melhor esclarecidas. As quais elencamos de acordo com o que se segue: ? a) “… a cúpula em sua maioria está impregnada de pessoas que passaram por vários governos, principalmente o anterior e não tem compromisso em melhorar o atual sistema”. Entendemos que essa maioria citada por Vossa Senhoria não está incluso o nome do atual CMT Geral da PMSE, Cel. Péricles, pois quem conhece a sua história e acompanha a sua administração sabe de sua dedicação ,profissionalismo e sobretudo do seu compromisso em melhorar a qualidade da Segurança Pública em nosso Estado, independente de partidarismo ou qualquer outra ideologia, no entanto entendemos que a PMSE é uma organização que possui vários problemas organizacionais que foram adquiridos ao longo de sua história e que para resolvê-los plenamente muitas vezes independe de um ato ou vontade de seu Comandante, requerendo além do tempo o envolvimento e vontade de outros seguimentos;

 

Sobre o artigo “PM: reajuste e desmando” I

Continua o e-mail: “b)”O problema é maior na Polícia Militar. Se em outros órgãos da administração quando é denunciado o abuso com o uso de veículos a ação é imediata, na PM são pouquíssimas as punições “. È de conhecimento de Vossa Senhoria que toda e qualquer denúncia para atingir os seus objetivos que são, dentre outros, o de corrigir as falhas e punir os culpados, deve seguir trâmites legalmente estabelecidos, ou seja, os canais de comunicação direta ou indireta com o órgão denunciado(Ouvidoria, Disk Denúncia e etc), garantia do direito de defesa do acusado, dentre outros, impossibilitando desta forma o imediatismo. E nesse aspecto desafiamos qualquer outra Instituição estatal a apurar desvio de conduta e responsabilizar mais que a Polícia Militar;?c)  Então o “Comando da PM”, é esse que não funciona.  Entendemos que tal declaração é no mínimo sensacionalista pois, como já citamos antes e a própria história nos mostra que nunca se teve um CMT Geral tão b em aceito pela Corporação e pela sociedade sergipana; destacado pela sua maneira democrática, séria, honesta, dedicada e simples de conduzir a Instituição, tendo o seu reconhecimento extrapolado até os limites do Estado, pois o nome do Cel Péricles é muito bem conceituado nas Polícias Militares de todo o país. Sabemos que defeitos todos têm, e o Cel. Péricles não é diferente, porém suas qualidades e virtudes suprimem indubitavelmente suas falhas”. Maria Edivan Carmo – presidente da FECONSEG.           

 

Blog reafirma artigo sobre a PM

Este jornalista reafirma tudo que escreveu sobre o atual comando da PM. Aliás, basta fazer uma pesquisa junto a sociedade para saber qual é o conceito sobre a PM e sua atuação, apesar da boa vontade de diversos oficiais que estão na linha de frente. Os policiais militares necessitam de um salário digno e de um reajuste diferenciado. Os coronéis não podem continuar recebendo R$ 4 mil, mas isso não justifica que os oficiais podem utilizar os veículos para fins particulares. A coluna está investigando também uma denúncia de perseguição dentro da PM.

  

Juiz determina que movimento é abusivo

O Juiz Marcos de Oliveira Pinto, da 12ª Vara Cível da Comarca de Aracaju, concedeu, na última quinta-feira, 01, o pedido de tutela antecipada ao Estado de Sergipe, impedindo ao Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Sergipe – SINDISERJ, a paralisação das atividades nos próximos hoje, 5 e amanhã, 6, e uma posterior deflagração da greve dos servidores. O Juiz ainda determinou uma multa diária de 20.000,00 (vinte mil reais) caso a decisão seja descumprida.  A Procuradoria Geral do Estado ingressou com uma ação na Justiça Estadual de Sergipe contra o SINDISERJ com o intuito de impedir o movimento grevista, já que esse foi declarado abusivo e fora dos limites da razoabilidade. Como já amplamente informado, nos últimos meses a categoria foi beneficiada com reajuste salarial – 10% – e concessão de vantagens como aumento do auxílio alimentação e a aprovação de dois outros projetos que beneficiam os servidores: auxílio-saúde e adicional de qualificação.

 

Análise de um técnico judiciário I

De um leitor: “Sou técnico Judiciário do TJ/SE, realizo todas as atividades a mim atribuídas com responsabilidade, zelo e eficiência, como muitos outros técnicos do referido Tribunal. Tudo isso vem qualificando o serviço forense sergipano junto à comunidade, como também no ranking do quadro dos Tribunais do país. Os técnicos nunca desejaram, deliberadamente, iniciar uma greve. O que se deseja, tão somente, é a valorização dessa categoria, o que não há até o presente momento! Ainda nos perguntamos: Se prestamos um serviço forense de qualidade, como e por que recebemos um salário tão baixo, sendo um dos menores do Brasil, enquanto que nos Estados vizinhos os ocupantes de cargo igual (técnico judiciário) recebem o dobro ou triplo do que recebemos? A greve foi o único meio que encontramos para a Presidência nos ouvir, uma vez que, após tanto tempo tentando uma negociação, o nosso presidente nunca nos deu uma resposta concreta. Foi criada uma comissão para implantar o plano de cargos e salários que resultou, após 60 dias de “estudo”, em 0,0 (Zero) de aumento no vencimento inicial do técnico judiciário. Isto é justo? Devemos aceitar tudo isso calados? Nas férias não recebemos o auxílio-alimentação, o que torna nossos vencimentos menores neste período”.

 

Análise de um técnico judiciário II

Continua o técnico judiciário: “O auxílio-saúde e o adicional de qualificação, noticiados como benefícios concedidos aos servidores do TJ, nunca nos foi pago. Por outro lado, vemos o Tribunal de Justiça pagar aos seus cargos em comissão até 11.000,00 (Onze mil reais), para servidores sem concurso público, muitas vezes ocupados por parentes de Desembargadores e Juízes, é só acompanhar os Diários da Justiça Já não bastasse a nossa a situação salarial vergonhosa, a presidência do TJ, num ato de extrema truculência e opressão, encaminhou ofício circular aos Juízes requisitando a relação dos servidores que aderirem à greve, ameaçando os grevistas de perderem o direito a licença-prêmio, corte de ponto e processos administrativos. Um absurdo! Greve é um direito constitucional do trabalhador.Quero, ainda, deixar claro que a categoria está aberta a negociações, todavia, sem repressões ou condicionamentos. Apenas queremos ser valorizados e receber um salário digno, assim como foi feito nos Tribunais deste país”.

 

Povo de Lourdes a mercê dos bandidos

De um leitor: “Os povoados de Nossa Senhora de Lourdes estão a mercê dos bandidos. Quase todos os dias tem assaltos e roubos de motos, na noite do dia 1º de maio, no Povoado Barro Vermelho, um rapaz conhecido como Nido foi vitima de uma tentativa assalto e foi alvejado com um tiro a queima roupa no peito. Está internado em estado grave e prestes a ficar paralitico. Será que a SSP não está sabendo disso,espero que o secretário tome providencias pois não agüentamos mais”.

 

Miriam Leitão e o aumento dos combustíveis

De um leitor: “Viu como foi o comentário da Miriam Leitão a respeito do aumento dos combustíveis na refinaria? Claro que todo aumento de preço não é fácil de absorver, mas o Governo que não é bobo tratou logo de compensar o aumento no bolso do consumidor. Ou seja, o Governo diz que abriu mão de parte da Cid para compensar o aumento. A Miriam Leitão – caixa de ressonância do PIG – estava 4ª feira virada em siri dentro de uma lata, dizendo que o governo não pode fazer isto porque não é economia de mercado e inibe a competição a concorrência livre impedindo a entrada de novos investimentos no setor. A Miriam Leitão se esqueceu de dizer que, as privatizações tão comemoradas por ela e o resto da imprensa fascista representada pela Veja, FSP, o Globo, Época, Estadão e outros fizeram apenas transferir o monopólio estatal para privado, onde sendo ou não mais eficiente agora do que antes, todas as privatizações foram feitas com a promessa de aumentar a concorrência, novos investimentos nos setores privatizados. Eu não sou contra as privatizações, acho bom e acho que o estado não pode se meter em atividades fins na economia. Agora da forma como foi feita as privatizações é que foram erradas e lesaram o patrimônio nacional, verificando como verdadeiro entreguismo”.

 

Dúvida sobre secretário da cultura

De um leitor: “A minha dúvida sobre quem é o secretário de cultura se deve ao seguinte fato: no concerto do dia 26 de abril da Sinfônica de Sergipe no Teatro Tobias Barreto o ex-Secretário de Cultura José Carlos Teixeira foi quem subiu ao palco, ao final do concerto, para entregar flores à pianista russa Alla Dadaian. Como esse é um procedimento que faz parte do protocolo estranhei a ausência do atual secretário, o Prof. Luiz Alberto. O que aconteceu com o atual (?) secretário de cultura, o Prof. Luiz Alberto? Ele não foi visto no concerto. Será que está de férias? Foi substituído?”.

 

Sobre as declarações de Almeida Lima

Do leitor Marcos Aurélio Alves: “Ao tomar conhecimento das declarações do patético e histriônico Senador Almeida Lima, em uma coisa tenho que concordar, houve uma escandalosa e criminosa  falha de prevenção  de saúde pública, seja na esfera estadual ou  municipal, que culminou com a epidemia de Dengue  que assola o estado, ceifando a  vida de alguns e  a saúde de  milhares.  A compreensão do ciclo biológico da Dengue esta completando quase 100 anos, o que torna injustificável que  em pleno século XXI, alguém venha a falecer de uma doença absolutamente prevenível por ações de saúde pública, assistência esta que se encontra sob  absoluta e total responsabilidade do estado. No momento que o estado deixa de cumprir o seu dever, o resultado  encontra-se aí, o colapso da assistência terciária. Olha Sr. Cláudio, nenhuma estrutura de assistência hospitalar do mundo e olha que conheço a de Paris e Nova Iorque,  tem capacidade de  administrar  em uma  epidemia  um novo  de doença caso a cada minuto,  é óbvio então que é muito mais fácil e barato prevenir.  O estado nem o município realizaram as medidas eficientes  e necessárias para prevenção,  prevaricando em suas obrigações e o MPE só resolveu agir , após o caos estar instalado, não fiscalizou nem cobrou as ações que deveriam ser executadas pelo poder público . Talvez, isto tenha sido o gancho utilizado pelo senador Almeida Lima na crítica ao MPE que tangencialmente apresenta alguma razão”.

 

Gincana promove solidariedade

A turma do segundo ano “Talles”, do Colégio Ideal está empenha e muito animada com a 4ª Gincana Cultural e está finalizando os últimos preparativos para cumprir a tarefa social, cujo tema será “À tarde do Circo”. O evento será no dia 14 de maio no “Oratório de Bebé”, que assiste aproximadamente 150 crianças, o objetivo principal dos alunos da “Talles” é fazer dessa tarde um momento inesquecível não só para as crianças mas para todos os presente e para isso não estão medindo esforços na procura de patrocinadores, venda de rifa, reuniões para discutir toda  programação, além da recreativa (jogos, brincadeiras, apresentações, etc.) haverá distribuição de lembranças, balas, bombons para as crianças, doação de livros com histórias infantis e servido um lanche delicioso.

 

Cuidados básicos contra a dengue I

Trechos de um e-mail enviado pelo leitor Carlos Cruz: “Gostaria de saber o que pensa a autoridade pública, no caso o  representante da Prefeitura de Aracaju, o prefeito Edvaldo Nogueira que sancionou o novo decreto de nº 1.691, contra dengue. O objetivo é a cobrança de multa perante aos moradores da capital, que não  mantém os cuidados básicos para o controle da epidemia de dengue em suas residências e nas construções. Quero levantar um debate público entre a imprensa sergipana, a população que sofre diretamente com a  omissão de alguns proprietários de imóveis e com o próprio poder público. 1 – É fácil constatar a omissão da Prefeitura de Aracaju no  combate à dengue. Quando o agente de endemia visita qualquer  residência, o mesmo deixa uma notificação com data, horário e nome do agente de saúde, demonstrando assim, o período de visitação à verificação e controle do combate à dengue e febre amarela. Aqui, na minha residência, fica atrás da porta da cozinha: última visita dia 05/12/2007, equipe 53. Gostaria de saber qual o tempo de validade para tal controle? Como se percebe, vai fazer cinco meses! 2 – Se os terrenos baldios, imóveis comerciais e residências fechadas há anos, proporcionam o aumento da epidemia, e  conseqüentemente, a dificuldade do agente de saúde adentrar para fazer tal verificação, de quem é a culpa? A Prefeitura não faz sua parte em autuar os donos de terrenos, já que existe uma lei onde todos os terrenos baldios têm que estar limpo, murado e com o calçamento pavimentado. Isso acontece aqui em Aracaju? A grande incidência de terrenos baldios é de propriedade das maiores construtoras da cidade. Diga-se de passagem, as mesmas apóiam as  campanhas dos candidatos para prefeito com melhores chances de vitória. Também prestam serviços à própria Prefeitura! Será que a  PMA tem interesse de cobrar?”.

 

Cuidados básicos contra a dengue II

Outro trecho do e-mail: “Porque criar o decreto agora, se a Lei de terrenos baldios acarreta infração monetária para os  proprietários? Cobre deles Edvaldo Nogueira! Em relação às residências fica fácil resolver os problemas. Se  existe um cadastro de IPTU, na EMURB, órgão veiculado diretamente a  PMA, torna-se fácil localizar tal proprietário e buscar uma solução viável? Existem muitos imóveis que são de propriedade da própria Prefeitura, do Governo do Estado e de muitas construtoras. Será que  o Decreto valerá para eles? Por que os mesmo não muram, não fazem  calçamento e a limpeza cotidiana dos terrenos e imóveis? Por que o  PMA e o Governo do Estado não constroem ou revitalizam os imóveis  para acabar com a farra do aluguel das secretarias estaduais e  municipais? Fica fácil buscar culpados – a população aracajuana que  estar morrendo – se existisse ação diária da PMA para combater tantas infrações chegaria ao patamar de epidemia?  3 – Cadê os carros de combate à dengue, de combate a fumigação?  Aqui onde moro, Suissa, já não passa há vários meses! E, infelizmente, foi ceifada uma vida aqui no bairro, por dengue hemorrágica, por omissão do poder público…Não mantenho vínculo com partidos ou grupos políticos, sou apenas um cidadão que paga impostos – diga-se de passagem, muito caro – e  que tenho família e crianças na minha residência, e estou preocupado com tantas mortes! Enquanto acontece com o vizinho a gente não dá valor, o valor só existe quando acontece com um membro da família”. Carlos Cruz – Acadêmico e pensador dos fatos contemporâneos de Aracaju.

 

Sobre as ações de combate a dengue

De um leitor: “Não quero falar da dengue até porque vivo preocupado em me defender e, assim, não sobra tempo para contra-atacar. Quando o primeiro sinal de epidemia surgiu no Rio de Janeiro vi pessoas satisfeitas comemorarem, pois o governo municipal não é aliado do governo federal e do estadual. Mas o mosquito é democrático e transformou nosso estado, proporcionalmente, como o estado mais afetado pela dengue. E agora o que fazer? Acusar os governantes de incompetentes e omissos com relação à saúde pública? A verdade é que existe descaso do poder público seja ele municipal, estadual e federal, mas, a maior culpa é da população. Se a dengue ataca em áreas de baixa renda é porque não existe um saneamento eficiente, até concordo, mas o que dizer quando ela ataca em condomínios de luxo e em áreas nobres. Os governos estão fazendo a parte deles sem dúvida nenhuma, meio atrasado, mas estão fazendo. Agora chega a ser piada  aprovarem em Aracaju uma lei de combate dengue. Precisa de uma lei para isto? Existe alguma cláusula nesta lei que proíbe o mosquito de picar? Vamos tratar a saúde como coisa séria. Não é com factóides deste tipo que o combate ao mosquito será eficiente. A população tem que ter consciência que sem a participação dela nenhum governo terá sucesso no combate a dengue. Cabe ao governo agir e manter ativa a campanha de informação e, a nós, tomarmos todas as precauções para não deixar o mosquito proliferar. Acusar os governos é tentar eximir da nossa culpa. Agora, lei é piada. Existe, circulando na internet, uma sugestão de combate a dengue por pulverização aérea. Isto sim é que devia está sendo discutidos pelos políticos e técnicos sobre a sua viabilidade”.

 

Aplicações Aéreas de Inseticida contra mosquito I

Em quatro semanas, três aplicações seguidas do inseticida Malathion, por via aérea, eliminam os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. O método é utilizado rotineiramente há mais de 30 anos na Hungria, em estados norte-americanos e em Cuba, sem efeitos nocivos para a saúde humana e ao meio ambiente.Segundo estudos desenvolvidos pelo Centro Brasileiro de Bioaeronáutica (CBB), as aplicações aéreas reduzem em 98% a população de insetos adultos 24 horas após a primeira aplicação. O histórico brasileiro registra um caso de sucesso de uso de avião no controle de mosquitos. Em 1975, a Sucen, órgão do Governo Paulista, controlou uma epidemia de encefalite transmitida pelo Aedes aegypti no litoral de São Paulo, com aplicações de inseticida via aérea.“O que estamos fazendo em termos de controle químico é pouco em quantidade e qualidade diante do número de vítimas fatais de dengue hemorrágica e da extensão da área infectada”, ressalta Marcos Vilela, piloto agrícola há 48 anos e diretor do CBB.

 

Aplicações Aéreas de Inseticida contra mosquito II

Um avião tipo turbina aplicando inseticida trata 35 hectares por minuto. Um equipamento terrestre leva 6 minutos para pulverizar um hectare, dependendo de ruas ou trilhas para se movimentar. O avião tem, portanto, o rendimento operacional de 210 equipamentos terrestres. “Hoje, as aeronaves agrícolas usam sistemas de balizamento por satélite e podem levar uma carga de inseticida suficiente para pulverizar 3.000 hectares (quarteirões) em menos de duas horas de trabalho”. A técnica de pulverização aérea é prevista no decreto de 1969, que regulamenta a Aviação Agrícola, para casos de controle de vetores. Da mesma forma, a nota técnica nº 75/2007 do Ministério da Saúde, esclarece que o uso de aplicações aéreas somente se justifica em situações muito específicas, como em graves surtos de dengue com elevação dos episódios de febre hemorrágica.“Por ser um trabalho altamente especializado, há necessidade de uma seleção rigorosa dos equipamentos, uma calibração cuidadosa, treinamento das tripulações e montagem de um sistema de fiscalização eficiente dos produtos utilizados e das neblinas produzidas, além de um monitoramento constante das condições atmosféricas dos locais por ocasião da realização do tratamento”, alerta Marcos Vilela. Essa tecnologia de calibração e monitoramento dos aviões bem como o treinamento dos Pilotos Agrícolas e planejamento das operações, Marcos Vilela pratica há mais de 40 anos. Fonte:  http://alissonsc.wordpress.com/  Obs: A idéia em princípio parece perfeita… só resta saber as contra-indicações disso! Com a palavra os ambientalistas e sanitaristas.

 

Frase do Dia

“Política não se faz com ódio, pois não é função hepática. É filha da consciência, irmã do caráter, hóspede do coração…Nunca com a raiva dos invejosos, maledicentes, frustrados ou ressentidos…” (Ulysses Guimarães, citado por Ana Libório; frase que nos faz compreender quanto estamos nos distanciando da verdadeira política…)

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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