Impostos em excesso

Este ano, o suplicante vai trabalhar em média 147 dias, reservando cerca de 40% da sua renda, somente para pagar tributos. É o que aponta estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Como se vê, o número é um indicativo de que a carga tributária é excessiva, penalizando os trabalhadores e o setor produtivo. Além dos valores pagos, que significam quase 37% do PIB, o modelo de tributação também é problemático. De acordo com o estudo, como a maior parte dos impostos e contribuições incidem sobre a renda e o consumo, o setor produtivo e as pessoas de menor renda são os mais prejudicados. Segundo o IBPT, quem ganha entre R$ 3 mil a R$ 10 mil paga a maior carga de impostos, 42,62% da renda. Isso faz lembrar aquele velho adágio: Plante e coma, senão o governo toma.

 

É outra

 

A coluna errou ao divulgar ontem que a nova secretária-adjunta do Desenvolvimento Econômico será a ex-vice-governadora Marília Mandarino. Na verdade, a cadeira será ocupada por Jaqueline Mandarino, que vem a ser esposa de Vitor Mandarino (PSC), ex-presidente da Deso no governo de João Alves Filho (DEM). A ‘boquinha’ para Jaqueline visa impedir que o marido recorra à Justiça para substituir, na condição de suplente do partido, o deputado estadual Zeca da Silva (PSC), que se afastou do Parlamento para ser secretário do Desenvolvimento Econômico.

 

Na alça de mira

 

Conforme havia prometido, a Associação Beneficente dos Servidores Militares do Estado de Sergipe entrou com uma ação junto à Procuradoria Regional Eleitoral para afastar o deputado estadual Gilmar Carvalho (PR). A entidade quer o cumprimento de recente decisão do Supremo de que, no afastamento do parlamentar, a vaga será assumida pelo suplente do partido, e não da coligação. Por este entendimento, quem deveria ter substituído o deputado Zeca da Silva (PSC) era Vitor Mandarino (PSC), e não Gilmar.

 

Até a prefeita

 

Moradores de Carira andam assustados com o crescimento da violência no município. Na madrugada de hoje, marginais tentaram arrombar a casa da prefeita Gilma Chagas (PSC). Segundo ela, esta foi a segunda vez que os bandidos tentaram contra seu patrimônio. Ela vai hoje à Secretaria da Segurança Pública relatar o ocorrido ao secretário João Eloy e pedir que o policiamento do município seja reforçado.

 

Fogo da palha

 

O Ministério Público Estadual julgou improcedente representação feita pelo Instituto Acauã e o Sindicato dos Jornalistas contra a licença ambiental prévia e de instalação concedida pela Adema à empresa Estre Ambiental S/A para construção de um aterro sanitário em Rosário do Catete. Em seu parecer, o promotor Gilton Feitosa Conceição afirmou que não houve violação às normas ambientais ou mesmo de licitação pública por parte da Adema. Disse ainda que não houve nenhum ato ilícito referente a concessão da licença ambiental a Estre, tendo mandado arquivar a representação.

Dentro da lei

 

Diante dos questionamentos acerca de legalidade da aplicação de multas por guardas municipais que atuam como agentes de trânsito em Aracaju, a Prefeitura esclarece que está amparada pela lei. Também informa que não há qualquer decisão do Superior Tribunal de Justiça tornando inconstitucional o exercício da função de agente de trânsito pelo guarda municipal. Explica que o Código de Trânsito afirma que a autoridade de trânsito – no caso a SMTT – pode credenciar pessoas para exercer as atividades de fiscalização, operação e policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento.

 

Santo da casa

 

O Tribunal de Contas do Estado encontrou uma solução caseira para substituir o conselheiro Heráclito Rollemberg, que se aposentou recentemente. Será o auditor tributário Luiz Augusto Ribeiro, que está no TCE há muito tempo. O nome do futuro conselheiro será encaminhado à Assembléia Legislativa e ao governador Marcelo Déda (PT). E por falar em Tribunal de Contas, quando será que o conselheiro Flávio Conceição vai voltar a trabalhar, já que todos os meses recebe um gordo salário?

 

Mais ‘borrachudos’

 

O valor médio das dívidas dos consumidores com cheques sem fundos em janeiro passado aumentou 6,9%, na comparação com o mesmo período do ano passado. É o que mostra o Indicador Serasa Experian divulgado ontem. Segundo os dados da instituição, o valor médio dessas dívidas era de R$ 1.164,53 no primeiro mês do ano passado e passou a R$ 1.245,34 neste ano. No mesmo período, o valor médio das dívidas com títulos protestados cresceu 13,3%.

 

Maçonaria

 

Debates de assuntos internos e externos, sessões plenárias, recepções, festas tradicionais sergipanas, comida típica e muita alegria para recepcionar a família maçônica de todo o Brasil. Estes são alguns dos principais ingredientes da programação da XL Assembléia Geral Ordinária da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, que acontecerá em Aracaju, de 2 a 7 de julho que vem, no Radisson Hotel Aracaju. Toda a equipe da Grande Loja Maçônica de Aracaju vem trabalhando forte para que o evento alcance o mesmo sucesso das edições anteriores.

 

Do baú político

 

Logo após ter sido indicado para o Ministério do Interior, em 1987, o ex-governador de Sergipe, João Alves Filho, agendou uma audiência com o então governador do Rio, Leonel Brizola (PDT). Ao chegar na capital carioca, pegou um taxi para o Palácio da Guanabara. Era fim de tarde e chovia fino. O engarrafamento começou a preocupar o ministro, pois aproximava-se a hora da audiência, o trânsito não andava e ele não queria chegar atrasado. Faltando algumas quadras para o Palácio, Alves Filho se impacientou, desceu do táxi e foi a pé. Molhado e com uma pasta 007 na mão, o ministro não foi reconhecido pelos guardas, que impediram sua entrada. Ele explicou quem era e que tinha audiência marcada com Brizola, mas não convenceu os militares, que nunca tinham visto uma autoridade chegar ao Palácio daquela forma. Por sorte, um ajudante de ordem do governo carioca o viu e correu em sua ajuda, liberando seu acesso e, naturalmente, desculpando-se pelo mal entendido. Claro que João não apenas desculpou como deu boas risadas do episódio.  

 

Resumo dos Jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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