O patriota enfurecido e o enlouquecido idiota.

Muito mais do que uma disputa de FLA-FLU, essa guerra da Ucrânia está suscitando mundo afora uma divergência quase a provocar entreveros perigosos.

Uns defendem a Ucrânia por ser menor e restar mais ofendida, com seu solo pátrio invadido e conspurcado, sofrendo as agruras de uma guerra que ninguém jamais o pensaria, em divergências ideológicas de Fim-De-História, justamente quando a História mal aprendida se repete em traumas de tragédia e farsa.

E para rediscutir também, o que seja uma farsa ou por pior; uma tragédia!

Porque a tragédia de um pode ser o riso do outro, farsesco ou burlesco.

Em plagas brasileiras, Lula diz que tudo ele mesmo solveria numa mesa de bar, com Putin e Zelenski, junto com o Biden sorridente, rodeados de cerveja.

Para o petista mor, as coisas se resolveriam sob auspícios etílicos, afinal “in vino veritas”, todos se encachaçando, e sem nenhum se adiantando a pagar a conta.

No outro lado da farsa, alguns reclamam de Bolsonaro por não querer se meter na briga.

Esquecem que alguém já alfinetou em passado próximo, que nos somos, não um gigante adormecido, em berço esplêndido, mas um pigmeu desimportante no contexto das relações internacionais.

Animam os críticos do Mito, que o Brasil deveria mandar a “cobra-fumar”, lá nos campos gelados da Pequena-Rússia, como assim era conhecida a Ucrânia em tempos de Cans e de Canatos, resistência aos mongóis, por eslavo predomínio, em persistência de ortodoxia cristã.

Segundo esses penosos analistas, sempre exegetas dos nossos feitos militares, dever-se-ia mandar novos pracinha para cantar “Fibra de Herói”, lá nas chagas de Zelenski.

O problema é que o Mito, homem sempre sábio, até quando prefere cortar o cabelo a receber um baboso ministro francês, evita prestar suserania à ideologia e a tantas outras idiossincrasias, sempre gauche e sinistra, quando o jogo melhor é cuidar do Brasil, exibindo-o em altivez e robustez nas trocas comerciais, superando e vencendo crises, embora se diga o contrário, do que aquilo que o povo bem vê e aplaude.

Sem apupo, todavia, ninguém vaia a tresloucada política do Zelenski, que só porque pensou assim divergente, está provocando a destruição de seu país.

Uma destruição, que, diga-se “en-passant”, ele a quer continuada, com todo o mundo brigando, não ali somente, mas em todo azimute do planeta, para combater o Putin, ele sim, o único culpado enfim.

Se essa guerra terá bom ou auspicioso final, vejo nas duas figuras, de Zelenski e do Putin, um o patriota enfurecido e o outro um enlouquecido idiota, coisa difícil de se resolver numa prosa de cerveja.

Com glosa, prosa e sem baculeio, bem melhor está o Mito em sua sina, dita também malsina: a de falar demais, escanchar-se numa moto e só degustar tubaína.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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