Reflexão à Quaresma VI.

Continuando as minhas reflexões à Quaresma, direi que o mundo não pára.

Nem pára, nem reflete, como recomenda a Igreja em tempos de recolhimento e prece.

E porque é assim, desvio-me também das minha reflexões.

Falarei, portanto, de outros temas:

1º. Sobre a revolta na França, que teima em querer se destruir mais uma vez;

2º. Sobre a repulsa de alguns estudantes das Velhas Arcadas do Largo São Francisco contra o retorno à docência daquela Escola, da Ex-Deputada Janaina Pasqual, uma professora que conquistou a sua Cátedra, por mérito próprio;

3º. Sobre a fala do Presidente Lula, causando risos entre o mal fuder ou o bem foder esperado, não de todo mal anunciado; e nem tanto desesperado, como querem, até  confundindo, ortograficamente, mal ou bem escrito, o que não soa incomum, por ansiado;

4º. Sobre o desespero extasiado do Bruxo Paulo Coelho com o governo que apoiou e elegeu lá dos Alpes na Suíça;

5º Sobre a inspiração do manto repartido de Saint Martin de Tours, agora invocado no magazine ruidoso, Charlie Hebdo;

6º Sobre os ruinosos conflitos perante a democracia que se almeja;

7º sobre o DNA, ominoso e libidinoso, por degenerado estudo, do mais que heroico Ludwig Van Beethoven, agora lhe falseando até a linhagem de pai e avós em dolos adulterinos deslindados.

8º Deslindes outros sobre os infindáveis dilemas da dita, por muito contradita e maldita, “Direita”, estrada nova por onde muita esperteza pretende surfar;

Enfim muita coisa para falar, sem fim, e pouco rezar, para tentar não piorar, quando chegar a Páscoa, que se aproxima com as crianças já sorrindo, sendo convidadas ao disfrute gostosíssimo, por calórico, de ovos e coelhos de chocolate.

Mas vamos ao temário.

1º A França está ardendo em chamas, todos contra a Reforma da Previdência. O Governo Emanuel Macron, em seu segundo mandato de cinco anos, resolveu imitar o Presidente Bolsonaro, ousando reformar o regime Participativo de Previdência Social.

Repita-se para não esquecer, que o “falastrão” Bolsonaro, em menos de um ano de governo, promulgou em 13 de novembro de 2019 a Reforma da Previdência do Brasil, via Congresso Bicameral, em ampla discussão do Rio Moa, à Ponta oriental do Seixas, da Contamana Serra, passando pelo arroio Chuí e até ao Caburaí, hoje considerado debate de uma “herança maldita”, mas vigente, por bendita e comandita, que ditou, entre outras coisas; idade mínima de 65 anos para aposentadoria dos homens, e 62 anos para mulheres, nos setores públicos e privados, e um farto desbaste de muitas pensões, que se revelavam insoldáveis e não vem ao caso explicitar.

De explícito, convém dizer apenas, que embora haja críticos açulando os pobres contra uma perda eventual por eles sofrida com a dupla Guedes-Bolsonaro, esta reforma veio para ficar, plantando as bases de um Brasil em futuro saldável e garantido, a requerer não o regresso, o retorno por reverso, como se vê agora em desejos de arrevessos, os revessos sendo repulsados pelo  progresso plantado, em desafio até mesmo ao eventual fracasso, que se assoma por genoma, em desesperanças perdidas, mas sempre projetadas.

Porque o PT, todos conhecemos, sua graúda incompetência; aqui e fora daqui, embora se diga que nunca entredentes fomos com eles tão felizes.

Tão felizes que, excluindo o Lula no nordeste, e sobretudo do nordeste, de Minas Gerais pra cima, por má sina, chutando de ré, asinina, restaram do seu amparo, umbrela,  pálio ou sombrinha, todos reprovados, e mal votados!

Em Sergipe que nada voga, o PT só elegeu um sozinho, isso mesmo acontecendo só por votação no tapetão: anulada!

Nunca tantos dessa dita “esquerda raiz”, mimetizados, disfarçados ou desfigurados foram tão caçados, com çê, cedilha, e não dois esses.

E cortados, e aparados, enquanto mal pelo pé, pela raiz…

E que não se fale de um escolha infeliz do povo que assim o quis, porque tentaram de tudo para iludir a bugalha; mudar de sigla, ousar fingir ecdise, fluir como as cobras sorrateiras, vingar uma arteira qualquer, camaleônica, essa coisa que quer embaçar para melhor esconder sua bolandeira, quando foi o seu discurso panfletário que soçobrou, afundou, submergiu, no que bem enganou, estroinou e prometeu.

Mas eis que me afasto de Emanuel Macron, o educado Presidente Francês, que não é de Esquerda, nem de Direita, nem de Centro, mas foi recém-eleito por mais cinco anos de mandato, em meio a infindáveis protestos dos “Coletes Amarelos”, os famosos “Gilets Jaunes”, e de ambientalistas enlouquecidos contra o aquecimento global querendo a fio e força impor os automóveis elétricos, caríssimos!, banindo aqueles de ciclo Otto e Diesel, carburantes, sem falar que da nossa Amazônia, a quererem gerir e conta tomar, de longe!

Macron que não “esperteia”, nem vadeia na sua Guiana, às margens do Orenoco, despertou agora para a aposentadoria dos franceses, bomba há muito prevista para cedo detonar, e resolveu impor aos gauleses mais dois anos de trabalho; numa aposentadoria aos 64 anos de idade, não agora, mas um pouco além, alguns em 2027, outros em 2030.

O mundo ali desabou e continua, porque no modelo francês de regime republicano, vige um sistema misto de Parlamentarismo e Presidencialismo, imaginado pelo General Chales De Gaulle, enquanto herói de guerra, convidado a sanear a agitação republicana que afundava em discursos vazios, e em previas baldias de degolas conhecidas.

Porque a França tem esse costume: separar as cabeças dos pescoços que as sustentam, segundo o seu vão desejo.

E nesse refestelo malfazejo, as revoluções se sucedem, provocando sangrias de todas as bandas, para depois os sobreviventes exaltarem-se em venerandas palavras de concórdia e perdão, as anistias comuns em razias e eucaristias sendo reivindicadas, só para remir o ódio, e as vinditas esquecidas, em ousadias de misericórdias invocadas, antes prestas que tardias.

E a história se repete, e o quebra-quebra também, Victor Hugo a dois tempos erigindo Marius e Gavroche, heróis românticos do povo, e depois realisticamente invocando clemência e tolerância, enquanto parlamentar eleito, na 3ª República Nascente, isso após os feitos terríveis da sempre memorável, “Comuna de Paris”.

E agora, com montanhas de Imundície espalhadas, por estímulo da Prefeita Anne Hidalgo à paralização dos lixeiros, apoiando-os à Greve geral, Paris virando o reino dos “Souris”, dos ratos, ou dos “surris”, pronunciados, em farta ausência de sorriso, pouco siso e profunda carência de responsabilidade.

Uma herdade e infelicidade, gestada por Macron, ele também, numa reforma previdenciária dita e maldita, por antidemocrática.

Tudo porque a sua Primeira-Ministra, a senhora Elizabeth Borne, na incerta certeza de reprovação pelo Parlamento, altamente repartido, invocou o Artigo 49.3 da Constituição da 5ª República Francesa, implantando a reforma sem o voto, submetendo-se a um crivo de Desconfiança, suspeição esta que não foi aprovada, porque lhe faltaram nove votos apenas.

E eu que de longe assisti os debates, fiquei admirado com a firmeza da Senhora Borne, uma mulher franzina, sessenta e um anos de idade, salvo engano, e envelhecida sobremodo, sendo impedida de falar pelas esquerdas barulhentas, em canto histérico da Marselhesa, nunca tão sem brio falseado, por mal solfejo, no grito sendo empregado.

Porque há momentos de falar e de escutar, ouvir com atenção sobretudo a aqueles que se exibem em coragem nos momentos decisivos.

E foi notável o pronunciamento da Primeira-Ministra, Elizabeth Borne, uma mulher que possivelmente não irá soçobrar, (será que vai resistir, como vítima expiatória, entre tantos “souris” espalhados?), quando as vagas se acalmarem…

Se na França o caldo engrossa, grossura mesmo aconteceu no amparo das Arcadas do Largo São Francisco, a dizer que por ali grassa intolerância e petulância, do que não poderia jamais acontecer num cenário de luz e saber.

A docência Universitária, sabe-se desde a Idade Média, enquanto “Universitas Magistrorum et Scholarium”, precisa ser norteada apenas no mérito.

E só no mérito!

E mérito é prova, é debate, é o livre certame, do bom concurso defendido na adaga afiada do corte preciso, e no escudo sem o qual tudo se vulnera, porque ninguém se defende e protege sem as armas que exibe e possui. Como dissera um dia Marco Túlio Cícero (103 a.C-43 a.C): “Omnia mea, mecum porto”.

Cabe então a nada estulta questão: Pode alguém que não as tem, ousar pleitear para impedir, o retorno de uma Mestra, uma Doutora, para a sua Cátedra no valor reconhecida e conquistada?

Só porque não lhes parecem agradáveis a suas, delas, posições político-ideológicas?

A Ciência deve ceder ao vezo e ao desprezo da ideologia?

Sucumbir a tal lógica não é enveredar no obscurantismo, nas trevas cruéis do vulgo e da ignorância, mesmo que assim falem eventuais corifeus de seus Grêmios e Diretórios, tornados ulcerosos e deletérios?

Não é tudo isso um despautério, um desfavor à democracia?

Ah, a Democracia! O que me faz lembrar um texto da imprensa paroquial que não vejo, não pago, nem assino, embora haja muitos que os remunerem e recompensem.

Mas que o li, por procrastino, numa tolice talvez de querer tentar e decifrar tudo o que me vem às fuças, mesmo aquilo que não me interessa, nem deveria…

Todavia, por parca via dessa opinião impressa, ao Lula bem recebido e louvado pelo articulista enviezado, estava o mal engolido Congresso, eleito, justo, no mesmo eito e do mesmo jeito, com foto, proveito e número…

Ou seja, do ajeito e do aproveito, só bem vale o que lhe é do bom agrado, querendo até por isso, já impichar o Congresso.

E eu?  Como é que eu fico, eu que já aceitei deglutir, engolir qual purgativo, por quatro anos disruptivos e lamentáveis do Lula, Luiz Inácio, só porque fizeram o ELE, tantos pascácios nordestinos, mais esclarecidos do que eu?

Não foi assim que o “Barba” se elegeu? Só por causa do nordeste?

Não é também esse o meu jejum, de carne abstenção, por sacrifício de Quaresma?

Posso agora dejetar um pouco desse prurido, por mal polidez indigesta?

Diz-se em má gesta na imprensa, que o Presidente Lula almeja “f*der” com o Ex-Juiz, Sérgio Moro.

Em verdade a palavra usada teve audição tão consequente, que suscitou ampla risada de seus áulicos ali presentes, numa entrevista, entre amigos.

Ouviu-se, sem edição do gravado, o desejo de Lula querer “foder” ou “fuder” com o seu desafeto, Sérgio Moro, numa grafia com asterisco, excludente.

Seria “Foder” ou “Fuder”, um dilema aos corretores por dúvida de grafia e pornografia?

Uma dúvida até mesmo nos dicionários, afinal o “Foder” não é verbo obsceno, sendo simples ato de amor sexual, promessa de enleios e gozos, coito feliz a gerar a vida.

No entanto quem deseja com raiva “Foder”, imagina fazê-lo à força, no sentido de arrombar, definitivamente, a requerer reparos físicos de imensas fissuras.

Mas, por que se estremecer com tal desejo tão pueril e esperado? Somos diferentes diante de nossos traumas e cicatrizes?

Em outros chistes e persistes, não seria melhor curtir a vingança segundo a moda italiana como “un piatto che si mangia freddo”?

Freddo ou frio, a vingança desafia a paciência, quando não a insciência que tudo apodrece e desmerece, sobretudo em tempos de Quaresma quando deve imperar o perdão.

Perdões à parte e em contraparte de razão, o Escritor Paulo Coelho, lá na distante Suíça, derrapando uma geleira em trenó, disse estar decepcionado com o Governo Lula.

Lamentou pelos jornais dizendo que não fora para isso, em decepção aos três meses de governo, que ele fizera “ELE”,e dera tanto apoio para derrotar o Bolsonaro.

Essa gente, em outros coelhos, não se contempla em sua inutilidade de espelhos, não lhe fosse mais firme e forte o eleitorado do Nordeste.

Mas, o que fazer se muitos desmerecem a força do Nordeste!

Nesse mal da peste que ponteia, volto à Reforma da Previdência da França, para citar o nada tolerante Charlie Hebdo, ressuscitando o Monge Saint Martin de Tours, aquele que em gesto altruísta primeiro, despiu-se de sua túnica, para vestir um mendigo que morria de frio ao desabrigo.

“Que os ricos se desvistam de seu supérfluo, isso é o verdadeiro Cristianismo”, desafia o Hebdo Charlie, não sem inteira razão, desde que ninguém trabalhe, como Macron o deseja, por mais dois anos, em adiantamento de sua aposentação a partir de 2030.

Ou seja, vale o Monge e tudo que jogue pra longe a Reforma que inflama de ira os franceses.

Em mesmos degustes de fluídas incertezas, a Democracia vira um bem tão volátil e retrátil que vai fugindo tanto  da realidade para o sonho, parecendo o embriago alcoólico, de um vinho que “in vino non veritas”; o espírito que tudo alucina e transtorna.

Veja-se por exemplo o compositor germânico, Ludwig Van Beethoven (1770-1827), retornando ao noticiário, quase duzentos anos de morto, por uma análise de DNA, de seus supostos cabelos.

Diz a notícia que na busca das causas enfermiças de seus achaques, o compositor legara seus despojos para futuros estudos de sua eventual causa mortis, isso desde 1802, vinte e cinco anos antes de sua trespasse, quando os primeiros sintomas de surdez o acometeram, e o músico pedira a seu médico que descrevesse sua doença e tornasse  pública as suas conclusões.

Do genial autor e maestro, sabia-se apenas ter perdido a audição, a paciência e a ternura, com tudo que não lhe coubesse na sua rica partitura.

Desconfiava-se que o Mestre tivesse morrido de uma moléstia hepática, mesmo porque muitos nódulos no seu exame cadavérico foram descobertos, suscitando dúvidas ainda insanáveis.

Teria o compositor sofrido de uma cirrose do fígado, como suspeitara seu primeiro médico, ou padecera de uma outra moléstia como sífilis, hepatite aguda, sarcoidose, doença de Whipple,  mal de Crohn…, pesquisas que se apoiavam em cartas, jornais, relatos de contemporâneos, anotações de autópsias e até descrições esqueléticas por seguidas exumações de 1863 e 1888?

Oito mechas de cabelo, supostamente pertencentes ao músico, restaram analisadas por uma equipe internacional, dirigida pelo professor e paleontogeneticista, Johannes Krause, do Instituto Max Planck de Leipzig, e publicadas as conclusões na revista Current Biology, do referido instituto.

Uma dessas mechas levaram a conclusão de que o compositor morrera por uma contaminação por chumbo.

Em prospecção plúmbea de cartas e testemunhos de quem conviveu com o músico, aventou-se até mesmo que o seu consumo alcoólico, corriqueiro como bom germânico, não era menos de um litro de vinho, diariamente.

Como os que não bebem morrem também, não faltaram quem exaltasse a melhor abstemia.

O fato todavia, é que do arsenal pesquisado, faltara uma análise definitiva do DNA, feita agora, elucidando pouco no que queria e enveredando muito no que não devia.

Dos cabelos pesquisados, uns eram outros não tanto, do genial compositor.

Da intoxicação por chumbo, descobriu-se pertencer a uma linhagem feminina de origem ashkenazi, judia.

Dos cromossomos X e Y, pesquisados, vingou uma  descoberta cruel; teria sido Ludwig Van Beethoven, um Beethovenilegítimo, fruto de um concubinato infiel?

“Quando se trabalha com a filiação genética, a paternidade extraconjugal é um risco identificado e avaliado entre 1 e 2%”, explica Tristan Begg, no LeFigaro.

Segunda a referida matéria, Aert von Beethoven, que viveu entre 1535 e 1609, é o único ancestral comum de todos os cinco indivíduos pesquisados.

Segundo Toomas Kivisild, geneticista da Universidade de Leuven e coautor do estudo dos cinco DNAs pesquisados, uma relação existe: “Todos eles têm linhagens semelhantes de cromossomos Y. Isso mostra uma continuidade na linha masculina e conecta todos eles no nível de seu ancestral comum, Aert von Beethoven. O problema é que em contraste, com o cromossomo Y, de Ludwig van Beethoven não combina…”

Os cientistas não podem saber em que ponto da genealogia ocorreu a “falha”, o que leva a alguns biógrafos de Beethoven sugerirem que o avô do Mestre pode não ter sido o pai biológico de Johann van Beethoven, seu pai.

Como diziam os antigos: “Coruja não tem pai, bacurau não tem avô!”, não se pode nem descartar que o próprio Beethoven tenha vindo de um relacionamento extraconjugal.

Repetindo de Shakespeare: Se “o que não tem remédio, remediado está”, por que mexer no DNA de quem está quieto? Não é melhor seguir à moda de quem matou ou não matou Liberty Valence, o Pistoleiro de John Ford,prevalecer do que a verdade aparecer?

Liberty Valance, para quem não lembra, foi estrelado por Lee Marvin, convincente, tendo John Wayne como herói, e James Stewart o que beijou melhor Vera Miles, por mocinha.

Para finalizar, nesta terra de poucos cowboys, era meu desejo falar da Direita, essa que parece agora ter vindo para no Brasil crescer, como malícia, a rebrotar.

Como florescer uma Direita, se em terra pátria entre os vários “ários” que existem por aqui;  no dizer notável de Roberto Campos, o avô, entre tantos operários infelizes, funcionários risíveis e missionários infalíveis, todos numa cultura única antiempresarial gravíssima!, afinal “operários, todos (sem exceção) podemos ser, funcionários todos queremos ser, missionários, eles falam da vida no “além-túmulo” e nós queremos a vida corrente. O dínamo da sociedade é o empresário. Isso é um recurso natural raríssimo!”

Como ser de Direita se todos almejamos viver às custas do Estado?

Portanto, falar de Direita agora é falácia inútil. Que o digam tantos ELES arrependidos.

Melhor pedir perdão a Deus por tantos pecados.

Vamos em frente!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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