Passado e futuro marcam encontro musical em Aracaju

Heitor Mendonça and The Beatles. Quem gosta de boa música viveu um fim de semana pleno de ritmos, melodias, harmonia, esperança e alumbramento. O futuro desembarcou na sexta-feira, no Teatro Atheneu, com o bem cuidado show de lançamento do CD de estréia do violonista Heitor Mendonça, obra que leva o nome do jovem e carismático artista.

Heitor, filho do também virtuoso no violão Maestro Muskito, revela-se bom cantor e excelente compositor, assinando quase todas as músicas do CD/espetáculo, em produtivas parcerias com Gilton Lobo, Wedmo Mangueira e o próprio Muskito. Ele também canta uma de Álvaro Muller, homenagem a Cleomar Brandi, e uma inédita do grupo Cataluzes.

O show, dirigido por James Bertisch e coadjuvado por outros músicos da Orquestra Sinfônica de Sergipe, é ilustrado por bem escolhidas participações e a presença luxuosa do cantador paraibano Vital Farias.

“Pedra dos Raios”, a música de trabalho, é bonita, impactante e abre o repertório que, invariavelmente, remete à raiz nordestina. No entanto, é bom que se diga, não há clichês. São canções ou instrumentais elaborados, alguns beirando a música erudita, mas de fácil assimilação e entendimento.

Heitor Mendonça é um atestado da qualidade da música que se faz hoje em Sergipe. E é certo que a qualificada Orquestra Sinfônica e o curso de Música da Universidade Federal de Sergipe estão dando grande contribuição nesse processo de evolução.

De Aracaju para Liverpool. Ou quase isso. A banda All You Need Is Love, cover dos Beatles que se apresentou no domingo para um Teatro Tobias Barreto lotado de animados fãs do Fab Four britânico, é sensacional. Os quatro rapazes – aliás, cinco, pois um deles faz as vezes de George Martin, o produtor musical, maestro e arranjador conhecido como o quinto beatle – cantam e tocam standards do quarteto com uma perfeição impressionante.

O espetáculo aposta em arranjos originais, instrumentos vintage, repertório amplo e na fidelidade de vozes, figurinos impecáveis, trejeitos e até nos diálogos em inglês no palco – os integrantes da banda conversam em inglês com o público para proporcionar a sensação mais próxima de estar diante dos rapazes que um dia cruzaram a Abbey Road em direção ao inesquecível.

A propósito da perfeição que se busca alcançar, o cover do Paul McCartney, para interpretar o músico, teve que virar canhoto. O show mostra toda a trajetória dos Beatles e, conforme a época, os rapazes vão envelhecendo, o cabelo vai crescendo e o jeito comportado do início dá lugar às roupas inspiradas no psicodelismo do final dos anos 60.

Os garotos do All You Need Is Love, Sandro Peretto (John Lennon), César Kiles (Paul McCartney), Thomas Arques (George Harrison) e Renato Almeida (Ringo Starr), além de Anselmo Ubiratan (George Martin), fazem jovens de todas as idades esquecerem que um dia o sonho acabou.

Heitor Mendonça and The Beatles. Quem gosta de boa música viveu um fim de semana pleno de ritmos, melodias, harmonia, esperança e alumbramento. O futuro desembarcou na sexta-feira, no Teatro Atheneu, com o bem cuidado show de lançamento do CD de estréia do violonista Heitor Mendonça, obra que leva o nome do jovem e carismático artista.

Heitor, filho do também virtuoso no violão Maestro Muskito, revela-se bom cantor e excelente compositor, assinando quase todas as músicas do CD/espetáculo, em produtivas parcerias com Gilton Lobo, Wedmo Mangueira e o próprio Muskito. Ele também canta uma de Álvaro Muller, homenagem a Cleomar Brandi, e uma inédita do grupo Cataluzes.

O show, dirigido por James Bertisch e coadjuvado por outros músicos da Orquestra Sinfônica de Sergipe, é ilustrado por bem escolhidas participações e a presença luxuosa do cantador paraibano Vital Farias.
“Pedra dos Raios”, a música de trabalho, é bonita, impactante e abre o repertório que, invariavelmente, remete à raiz nordestina. No entanto, é bom que se diga, não há clichês. São canções ou instrumentais elaborados, alguns beirando a música erudita, mas de fácil assimilação e entendimento.
Heitor Mendonça é um atestado da qualidade da música que se faz hoje em Sergipe. E é certo que a qualificada Orquestra Sinfônica e o curso de Música da Universidade Federal de Sergipe estão dando grande contribuição nesse processo de evolução.
De Aracaju para Liverpool. Ou quase isso. A banda All You Need Is Love, cover dos Beatles que se apresentou no domingo para um Teatro Tobias Barreto lotado de animados fãs do Fab Four britânico, é sensacional. Os quatro rapazes – aliás, cinco, pois um deles faz as vezes de George Martin, o produtor musical, maestro e arranjador conhecido como o quinto beatle – cantam e tocam standards do quarteto com uma perfeição impressionante.
O espetáculo aposta em arranjos originais, instrumentos vintage, repertório amplo e na fidelidade de vozes, figurinos impecáveis, trejeitos e até nos diálogos em inglês no palco – os integrantes da banda conversam em inglês com o público para proporcionar a sensação mais próxima de estar diante dos rapazes que um dia cruzaram a Abbey Road em direção ao inesquecível.
A propósito da perfeição que se busca alcançar, o cover do Paul McCartney, para interpretar o músico, teve que virar canhoto. O show mostra toda a trajetória dos Beatles e, conforme a época, os rapazes vão envelhecendo, o cabelo vai crescendo e o jeito comportado do início dá lugar às roupas inspiradas no psicodelismo do final dos anos 60.
Os garotos do All You Need Is Love, Sandro Peretto (John Lennon), César Kiles (Paul McCartney), Thomas Arques (George Harrison) e Renato Almeida (Ringo Starr), além de Anselmo Ubiratan (George Martin), fazem jovens de todas as idades esquecerem que um dia o sonho acabou.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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