Adrianinho é condenado mais uma vez por homicídio com pena de 23 anos

Adrianinho [fardamento azul] chega escoltado no auditório do júri (Foto: Portal Infonet)
O presidiário Adriano Gonzaga Santos, 32, conhecido como Adrianinho ou Mago, foi condenado a mais de 23 anos de prisão em uma nova ação penal movida pelo Ministério Público Estadual por homicídio qualificado. O julgamento foi iniciado na segunda-feira, 3, no Fórum Gumersindo Bessa, e a sentença foi publicada nesta terça-feira, 4, pelo juiz Daniel de Lima Vasconcelos, da 8ª Vara Criminal, que presidiu o júri popular realizado na capital sergipana.

Adrianinho ficou conhecido por aterrorizar a população do Santa Maria em uma disputa pela liderança pelo tráfico de drogas. Além de já ter sido condenado por um outro homicídio, Adrianinho também possui sentença por roubo. Ele foi julgado pelo crime de homicídio, acusado pelo assassinato do jovem Rafael Santos da Silva, que seria uma espécie de vingança decorrente da morte de um outro jovem [Lucas], que seria um comparsa de Adrianinho e que teria sido morto em ação articulada por Rafael.

O jovem Rafael Santos da Silva foi atingido por tiros na manhã do dia 16 de abril de 2014 em uma lanchonete em frente a um posto de saúde no conjunto Padre Pedro, no bairro Santa Maria.

Adrianinho, que também é conhecido como Mago, foi preso em algumas oportunidades. Em 2014, ele conseguiu fugir do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) da Secretaria de Estado da Segurança Pública e, no ano seguinte, foi recapturado. Desde então, Adrianinho permanece preso.

Agressão

Ao prestar depoimento em juízo na segunda-feira, 3, Adrianinho negou participação neste homicídio. Segundo revelou, no dia do crime, ele estava sozinho na Praia de Atalaia. Ao juiz Daniel de Lima Vasconcelos, Adrianinho revelou que se sente perseguido pela polícia, que lhe atribui a autoria de crimes que ele não teria cometido. Apontado como responsável por 27 homicídios, ele assumiu a autoria de apenas um, pela qual já foi condenado a mais de 24 anos de prisão.

Adrianinho também assumiu a propriedade de uma pistola de 9 mm, que teria comprado para se defender, conforme confessou em juízo. E assegurou que em uma das perseguições policiais, que culminou com a prisão dele, os agentes teriam o agredido, disparado tiro e jogado a arma junto à perna dele para, supostamente, incriminá-lo pelo porte ilegal de arma. Episódios que foram negados pelos policiais envolvidos na prisão de Adrianinho.

Ao assinar a sentença pelo homicídio de Rafael Santos, o juiz Daniel Vasconcelos negou a possibilidade de Adrianinho recorrer em liberdade.  Adrianinho foi devolvido ao Complexo Penitenciário Jacintho Filho, no Santa Maria. O Portal Infonet tentou ouvir a defesa do réu, mas não obteve êxito. Durante o julgamento, em um dos intervalos anunciado pelo magistrado, a advogada Noeli Rocha informou que só se manifestaria depois que conversasse com o cliente. O Portal Infonet tentou, posteriormente, por telefone novo contato com a advogada, mas não obteve êxito e permanece à disposição. Informações podem ser enviadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br ou por telefone (79) 2106 – 8000.

 

 

por Cassia Santana

 

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