Barracos são montados em área de preservação ambiental

Barracos são montados no Porto Dantas
Com o anúncio da construção de 600 casas no bairro Coqueiral, destinadas às famílias residentes no bairro Porto Dantas que se cadastraram no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), muitas pessoas começaram a montar barracos na localidade a fim de alcançar o mesmo benefício.

 

Natural do Rio Grande do Norte, Josilene Laurentino diz que saiu do seu estado em busca de melhores condições de vida. Vivendo em Aracaju há pouco mais de sete meses, ela explica que com a falta de trabalho e de condições financeiras, a única solução encontrada foi montar seu barraco no local. “Nunca tive uma casa e não tenho dinheiro. Sei que essa terra aqui tem dono, mas não dá mais para morar embaixo das pontes. Estamos levantando esse barraco para ver se alguém ajuda.

Josilene veio do RN
Tenho um filho para criar e outro aqui na barriga. A situação fica cada vez pior porque os barracos não duram muito tempo não, o vento leva tudo quando chove”, explica Josilene.

 

Genildo da Silva também decidiu montar um barraco para ser beneficiado. “Se um  monte de gente conseguiu, acho que não custa nada tentar. A gente constrói o barraco hoje, amanhã vem o vento e derruba. A gente constrói de novo e assim a gente vive porque quem não tem casa é assim mesmo. Pelo menos morar no nosso barraquinho é melhor que embaixo das pontes”, diz Genildo.

 

Sobre a possibilidade dessas famílias serem beneficiadas com as casas do PAC, o assessor de comunicação da Empresa Municipal de Urbanismo (EMURB), Ademar Queiroz, explica que só receberão o benefício as famílias que fizeram o cadastramento com a Prefeitura. “As 600 casas conmstruídas no Coqueiral serão entregues exclusivamente ás famílias cadastradas no programa. A construção de

Famílias esperam receber casas
barracos não implica a essa participação, já que temos um número de cadastros efetivados junto à Secretaria Municipal de Ação Social e Cidadania (SESMAC). Como a área é de preservação ambiental permanente, cabe ao IBAMA e ao Pelotão Ambiental fazer a fiscalização da área”, explicou Ademar.

 

A fiscalização do IBAMA não soube informar quais serão as medidas a serem tomadas no local.

Por Jéssica Vieira e Carla Sousa

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