Isolamento social e blackfriday, dois fatores que incentivam os consumidores a realizarem as compras do final do ano de forma online. Porém, mesmo com a intensificação desse tipo de consumo, ninguém que decide escolher os produtos desejados por sites e aplicativos está longe de sofrer golpes e fraudes.
Não só a pandemia e a época de promoções relâmpago estimulam o consumo online, mas também existe uma outra motivação que leva o consumidor a optar por não sair de casa para realizar a compra. É o que afirma o advogado Felipe Silva, cuja umas das áreas de atuação envolve direito civil. “Não é só pela pandemia que a pessoa escolhe comprar de forma online, mas ela potencializou a virtualização dessa prática”, explica.
Cuidados na hora da compra
Praticidade, comodidade e variedade diante da tela, as compras online oferecem vantagens, mas não estão isentas de riscos. O advogado Felipe Silva cita três passos simples e importantes que o consumidor pode tomar antes e durante a compra, que vão ajudar a ficar longe de possíveis golpes.
Passo 1- Tomar cuidado na escolha da loja e sempre procurar uma referência daquele lugar em sites de “reclame aqui” e até mesmo ler os comentários de outros consumidores na plataforma da loja. Nesse passo, o ideal é conhecer melhor o estabelecimento que o consumidor escolheu para realizar a compra.
Passo 2- Verificar o método de pagamento e as informações que vem no boleto da compra é ideal para conferir se realmente está tudo seguro. Nesse passo, o advogado menciona que realizar as compras em aparelhos de uso privado, como notebooks e celulares pessoais é uma garantia a mais de ter uma compra segura, evitando, assim, usar computadores de uso coletivo, como os de trabalhos e outros locais.
Passo 3- Por fim, checar a autenticidade do e-mail, já que, geralmente, as plataformas pedem o e-mail pessoal do consumidor como um dos passos para realizar a compra. Nesse passo é necessário conferir se o e-mail realmente é oficial e condiz com as informações da loja.
Golpes e fraudes
Segundo Felipe Silva, o tipo mais comum de golpe é a clonagem. “Essa fraude acontece quando o nome de uma loja oficial é utilizado em outro site, com pequenas alterações. Esse site clonado paga para ficar em destaque nas ferramentas de busca e pela semelhança com a plataforma oficial acabam enganando muita gente”, explica.
Além dessa fraude citada, outras ainda acontecem de modo frequente, como as fraudes através dos boletos de compra e pelos emails. Nesses golpes, geralmente são fornecidas informações errôneas e são feitas solicitações de dados pessoais ou, até mesmo, de cartão de crédito.
Felipe menciona que os sites confiáveis geralmente vem acompanhados de “https://” no início do endereço eletrônico. Esse código representa uma plataforma em que o consumidor pode sentir segurança durante a compra, mas que, mesmo assim, não deixe de ficar com os olhos abertos.
O que fazer se tiver sofrido um golpe
De acordo com o advogado Felipe, caso o consumidor caia em um golpe, uma possível solução é buscar os serviços da Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). Também existem outras medidas judiciais que podem ser tomadas, em que um advogado é acionado para auxiliar na solução do problema.
Além dessas medidas, Felipe Silva também menciona a ferramenta do governo, consumidor.gov.br, como outro método de solução de fraudes e golpes. “O principal é que o consumidor, apesar das boas ofertas, tenha discernimento para escolher bem o site e não deixar a pressa atrapalhar”, pontua.
Por Isabella Vieira e Karla Pinheiro
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