Cães farejadores e bombeiros sergipanos voltam à Brumadinho

Segundo o subcomandante coronel Henrique, a previsão é de que as equipes retornem à Sergipe após 20 dias de buscas (Foto: Infonet)

Na manhã desta segunda-feira, 22, as equipes do Serviço de Busca e Salvamento com Cães (Sbresc) do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBM/SE) retornaram a Brumadinho (MG) para auxiliar na identificação das vítimas da tragédia. Os bombeiros sergipanos já haviam participado de uma força-tarefa no mês de fevereiro e voltaram para participar de exames de avaliação nos cães, como afirma o subcomandante geral do CBMSE coronel Henrique.

O coronel Henrique explica que durante as atividades realizadas no suporte que foi dado no mês de fevereiro ainda havia esperanças de encontrar alguém com vida, diferente da nova operação. “As atividades eram um pouco mais limitadas e ainda havia a possibilidade de haver vida. Agora, sem essa expectativa, serão utilizadas máquinas mais pesadas para encontrar partes dessas pessoas que ainda se encontram desaparecidas”, conta.

Segundo o coronel Henrique, o pedido de retorno foi feito pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais devido à necessidade de suprir os cães que estavam trabalhando no local desde a data da tragédia. “Os nossos cachorros passaram por uma avaliação veterinária e de militares para saber se tinham condições de voltar. Liberados, foram deslocados ao local da catástrofe com uma previsão de 20 dias, num tempo que vai depender da necessidade do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais”, afirma.

De acordo com o subcomandante os cães são treinados principalmente para resgatar pessoas e, inclusive, foram essenciais para a localização de uma família que estava soterrada num antigo caso de desmoronamento na qual a equipe prestou serviço. Para ele, poder auxiliar o estado de Minas Gerais é gratificante. “Mesmo não tendo vidas a serem resgatada, nós temos os familiares que ainda se ressentem por não encontrarem seus entes queridos. Sempre é gratificante trabalhar para a sociedade, mesmo que num clima de tristeza”, afirma o coronel.

por Juliana Melo 

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