Caso Gefferson: policiais sergipanos serão ouvidos pela justiça da PB

Gefferson foi morto no dia 17 de março, durante uma operação do Denarc/SE que tentava prender um grupo envolvido com tráfico interestadual de droga na cidade de Santa Luzia, na Paraíba (Foto: arquivo familiar/ rede social)

O delegado de polícia Osvaldo Resende Neto e os policiais civil e militar, José Alonso de Santana e Gilvan Morais de Oliveira, denunciados pelo Ministério Público da Paraíba (MP-PB) pela morte do empresário Gefferson de Moura Gomes, serão ouvidos pela justiça paraibana na próxima semana.

A informação foi passada por familiares da vítima. Eles criaram uma conta em uma rede social para cobrar justiça e não deixar o caso cair no esquecimento. A família destacou que luta para que o júri popular possa ser marcado o mais breve possível.

Relembre

Gefferson foi morto no dia 17 de março, durante uma operação do Denarc/SE que tentava prender um grupo envolvido com tráfico interestadual de droga na cidade de Santa Luzia, na Paraíba. De acordo com a Polícia Civil de Sergipe, foi montado um bloqueio policial, onde vários veículos suspeitos foram parados, entre eles, Gefferson, que estava armado, esboçou uma reação e foi atingido, sendo encaminhado imediatamente para uma unidade hospitalar.

A família discorda da versão e disse à imprensa que Gefferson estava indo para a cidade de Cajazeiras, na Paraíba, para cuidar do pai que está com Covid-19, mas acabou sendo morto na cidade de Santa Luzia, sertão do estado.

MP da PB

De acordo com a denúncia do MP/PB e da Polícia Civil, a vítima foi confundida com o alvo dos policiais e assassinada durante uma barreira policial. A abordagem foi feita com o objetivo de dar cumprimento ao mandado de prisão de um homem que tinha semelhanças físicas com o assassinado, e segundo os autos, tinha “desavenças” com um dos denunciados.

A defesa do policial civil José Alonso Santana, à época dos fatos, contestou as informações explicando que não há nenhuma prova no processo que aponte que houve confusão por parte dos policiais. Já a defesa do delegado Osvaldo Resende e do policial militar Gilvan Morais acredita que na denúncia acatada pela justiça há muitas presunções.

por João Paulo Schneider 

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