A Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal se dirigiu na manhã desta terça-feira, 14, para o município de Umbaúba, região sul do estado, a fim de visitar familiares de Genivaldo de Jesus Santos, 38, morto após uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com o presidente da Comissão, senador Humberto Costa (PT-PE), a visita terá como objetivo averiguar as condições na qual se encontram os familiares. “Vamos examinar condições de vulnerabilidades, inclusive no que se refere à segurança”, salienta.
Além da visita, está previsto também um reunião com o delegado da cidade que está à frente dos depoimentos que vêm sendo prestado por familiares de Genivaldo e demais testemunhas no Fórum da cidade.
O juiz federal Rafael Soares de Souza negou nesta segunda-feira, 13, o pedido de prisão preventiva dos policiais rodoviários federais – Kléber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e Willian de Barros Noia – envolvidos na abordagem a Genivaldo de Jesus Santos, em Umbaúba.
Senadores em Sergipe
Os parlamentares chegaram a capital sergipana nas primeiras horas da manhã desta segunda, 13, e teve como um dos primeiros compromissos uma reunião com o governador Belivaldo Chagas (PSD) no Palácio dos Despachos, sede do governo estadual. Em seguida se reuniram com a Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ordem dos Advogados do Brasil de Sergipe (OAB/SE).
As investigações
A investigação sobre a morte de Genivaldo está sendo realizada em conjunto pelo MPF/SE e Polícia Federal. A Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE), o Conselho Federal e os advogados dos familiares já se manifestaram a favor do pedido de prisão dos policiais envolvidos. Mas o MPF/SE explicou em outra oportunidade que a medida é excepcional e que, no momento, o foco é a coleta de provas.
Entenda
A morte de Genivaldo – que ocorreu após uma abordagem da PRF/SE – repercutiu em todo o Brasil e ganhou destaque na mídia internacional. No comunicado de ocorrência, os policiais confirmaram que utilizaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo e disseram que houve “reiterada desobediência” e “resistência” por parte de Genivaldo. O Instituto Médico Legal (IML) divulgou que Genivaldo morreu devido à asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.
por João Paulo Schneider
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