A viúva de Genivaldo de Jesus do Santos, morto em abordagem policial, e outras três pessoas foram ouvidas nesta quinta-feira, 28, terceiro dia do júri popular que julga os ex-policiais rodoviários federais acusados pelo assassinato do sergipano. O julgamento acontece no Fórum de Estância e encerrou por volta das 19h.
De acordo com a Justiça Federal, além da viúva, foram ouvidas uma irmã de Genivaldo; a médica que o atendeu quando ele foi levado ao hospital, após o ocorrido; e uma pessoa que estava passando no local, na hora que Genivaldo já estava imobilizado pelos então PRFs – nessa ordem. Todas as testemunhas foram arroladas pelo Ministério Público Federal e pela assistência de acusação.
Após a quarta testemunha prestar depoimento, foi exibido um vídeo do médico psiquiatra que acompanhava Genivaldo desde o ano de 2004. O profissional da saúde faleceu recentemente e seu depoimentos foi transmitido através da filmagem.
Ao todo, 10 pessoas já foram ouvidas. De acordo com o cronograma de trabalho, ainda faltam 25 testemunhas prestarem depoimentos. Em seguida, os réus serão interrogados. Após isso, serão abertos os debates, a réplica, a tréplica e, por fim, a votação da sentença.
Paulo Rodolpho, Kléber Freitas e William de Barros Noia respondem pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.
Dia 4
Para esta sexta-feira, 29, estão previstos os depoimentos de outras cinco testemunhas, sendo três arroladas pelo Ministério Público Federal e pela assistência de acusação e duas pela defesa de William Barros. A sessão começa às 8h.
por Carol Mundim e Verlane Estácio
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