Desembargadora nega habeas corpus e mantém George Magalhães preso

Radialista é acusado de coagir testemunha(Foto: arquivo pessoal/Facebook)

A desembargadora Ana Lúcia dos Anjos negou pedido de liminar e manteve preso o radialista George Magalhães, acusado pela prática de estupro e violência contra uma funcionária do prédio onde ele reside e preso preventivamente acusado por coagir testemunha. O advogado Evânio Moura, que atua na defesa do radialista, impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça de Sergipe pedindo, em força de liminar, a liberdade do acusado por entender que não há necessidade de mantê-lo preso.

O mérito do habeas corpus ainda está pendente de julgamento e a defesa aguarda com otimismo o resultado desta análise no Tribunal de Justiça. O advogado Evânio Moura está convicto da inocência do cliente em todas as acusações, envolvendo o suposto estupro e também a suposta coação feita a testemunha. Este último fato foi o que o levou à prisão.

Quanto à acusação do estupro, o advogado Evânio Moura nega a ocorrência assegurando que todos os esclarecimentos foram feitos pelo próprio George Magalhães ao prestar depoimento no Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) por onde tramitam as investigações. E quanto à acusação de suposta coação a testemunha, o advogado garante que foi a própria testemunha [um porteiro do prédio onde o acusado reside] que teria procurado o radialista para informar que tinha prestado depoimento a respeito do caso.

Em nenhum momento, conforme assegurou Evânio Moura, houve coação assim como também não ocorreu oferta nem pedido de dinheiro por iniciativa de nenhuma das partes. Para a defesa, a prisão se torna desnecessária. O advogado também desconhece o pedido em juízo de exame de DNA e enalteceu que este exame também não será necessário no âmbito da investigação criminal.

Materialidade

Ao contrário do que pensa a defesa, a advogada Lúcia Morgado, que acompanha a vítima e se habilitará como assistente de acusação assim que houver manifestação do Ministério Público Estadual (MPE), entende que há indícios da materialidade e autoria da suposta ação que gerou a investigação criminal. De acordo com a advogada, os exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) demonstram que houve conjunção carnal e a vítima está recebendo atendimento psicológico devido ao trauma que teria sofrido.

Por Cassia Santana

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