Desocupação em Sergipe no 2º trimestre de 2022 chega a 12,7%

A taxa de Sergipe é a terceira maior do país, ficando atrás da Bahia e Pernambuco. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A taxa de desocupação em Sergipe no segundo trimestre de 2022 foi de 12,7%, sendo inferior ao trimestre anterior (14,9%). Ainda, variou em -6,6p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior (taxa de 19,3% no segundo trimestre de 2021). Apesar disso, a taxa de Sergipe é a terceira maior do país, ficando atrás da Bahia (15,5%) e Pernambuco (13,6%).

A taxa de desocupação apresentou queda em 22 unidades da federação no 2º trimestre de 2022, frente ao tri anterior, refletindo a redução, disseminada nos estados, do índice nacional de 11,1% para 9,3% no período. Outros cinco estados registraram estabilidade. No confronto anual, contra o 2º trimestre de 2021, todas as 27 UFs tiveram queda significativa da taxa de desocupação.

No 2° trimestre de 2022, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 21,2%. O Piauí (42,3%) teve a maior taxa, seguido por Sergipe (37,4%) e Bahia (34,9%). Já as menores taxas ficaram com Santa Catarina (7,0%), Mato Grosso (10,1%) e Rondônia (11,2%). Em relação à população ocupada em Sergipe, temos 958 mil pessoas, o que representa um aumento em 85 mil pessoas em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa. O nível de ocupação foi de 51,3%, o que representa um aumento de 4,3 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior. Entretanto, em relação ao trimestre anterior, não houve variação estatisticamente significativa.

O número de pessoas com carteira de trabalho assinada (247 mil pessoas), não apresentou variação estatística em relação ao trimestre anterior. Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve um aumento de 16,6%. Apesar disso, Sergipe teve o 5° menor percentual do país de pessoas que trabalham com carteira assinada (55,8%). Já as pessoas sem carteira de trabalho assinada representam cerca de 195 mil trabalhadores, o que representa um aumento de 37 mil pessoas ( 23,3% em relação ao mesmo período do ano anterior). Na passagem dos trimestres, o número de pessoas trabalhando por conta própria chegou a 249 mil pessoas (26%), não apresentando variação estatística.

A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,0% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%). A taxa de informalidade em Sergipe foi de 52%, 9ª maior do país.

O rendimento médio habitual, que é estimado em R$ 1.875, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Porém, na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve uma queda de R$ 256 (-12%).

Fonte: IBGE

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