O diretor-executivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Jean Coelho, e o chefe de inteligência da instituição, Allan Rebello, foram demitidos. As exonerações foram publicadas na edição desta terça-feira, 31, do Diário Oficial da União (DOU). Ambas foram assinadas pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP).
As demissões ocorrem seis dias após a morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos, durante uma abordagem controversa da PRF. Em reunião realizada na sede da instituição nesta segunda-feira, 30, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE) cobrou uma investigação rápida e transparente.
Investigação
A investigação da morte de Genivaldo está ocorrendo em dois âmbitos: criminal e cível. Em relação ao primeiro, além da Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão investigando o caso. Já no segundo âmbito, levando em consideração que a vítima era uma pessoa com deficiência mental, sofria de esquizofrenia e fazia uso de medicamentos controlados, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) está responsável por apurar as violações aos direitos das pessoas com deficiência, que Genivaldo possa ter sofrido.
Os exames periciais do local onde ocorreu toda a ação foram realizados na manhã do último sábado, 28, no município de Umbaúba, região sul do estado, por peritos federais. Todo o processo de investigação está sendo acompanhado pelo escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) na América do Sul, pela OAB/SE e pelo Conselho Federal. Os dois últimos, cobraram no sábado, 28, a prisão cautelar dos agentes.
por João Paulo Schneider
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