Estudantes discutem condições no campus de Laranjeiras

Estudantes afirmam que não basta incluir sem planejar
Com o objetivo de discutir as condições de estudo e a segurança no campus de Laranjeiras da Universidade Federal de Sergipe (UFS), estudantes dos cursos de teatro, dança, arquitetura, museologia e arqueologia reuniram-se em assembléia na tarde desta terça-feira, 25, no campus central da instituição, em São Cristóvão.

 

Segundo os estudantes, a criação do campus de Laranjeiras só fez aumentar os problemas já enfrentados pelas universidades públicas já que não houve um planejamento antecipado, nem foram criadas condições básicas de ensino e aprendizagem para os que ingressaram nos cinco cursos citados.

 

“Nossa situação é bastante delicada porque nos matriculamos para estudar e termos condições dignas de ensino. A inclusão acaba criando uma exclusão porque aumentar o número de vagas não significa aumentar a qualidade e é justamente a diminuição da qualidade que está acontecendo para a UFS”, disse o estudante João Marques.

 

A falta de segurança também é um sério problema enfrentado pelos alunos. Na noite de ontem, 24, uma estudante foi assaltada a menos de dez metros da sala de aula e todos os alunos ficaram amedrontados porque não há vigilância mínima no local. “A garota foi assaltada praticamente na frente da sala de aula e ninguém viu. É um absurdo o que estão fazendo com a gente. Nossas aulas começam às 5h da tarde e terminam às 11h. A maioria dos alunos mora em Aracaju e tem que passar por ruas desertas e perigosas para chegar ao terminal em Laranjeiras”, conta uma aluna do curso de Dança que não quer ser identificada.

 

A proposta inicial dos estudantes é que, enquanto não hajam condições de estudo e segurança no campus de Laranjeiras, as aulas possam ser ministradas no campus de São Cristóvão ou no Cultart, que é parte integrante da UFS. Posteriormente, será marcada uma audiência com o reitor da UFS, Josué Modesto dos Passos Subrinho, no intuito de verificar seu posicionamento diante da situação.

 

Até o fechamento desta matéria, ninguém da reitoria da UFS falou sobre os procedimentos a serem tomados em relação a estrutura do campus de Laranjeiras

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