Os familiares de Genivaldo de Jesus Santos – morto após uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – compareceram ao Fórum Desembargador Luis Magalhães, em Umbaúba, na manhã desta terça-feira, 31, para prestar depoimento. Serão ouvidos a viúva da vítima, Maria Fabiana Santos; a irmã, Damares Santos; e o sobrinho, Wallison Santos.
A previsão é que as oitivas se estendam ao longo desta terça. Além dos familiares, também está previsto as ouvidas de outras dez testemunhas, que presenciaram a ação da PRF, que culminou na morte de Genivaldo.
Investigação
A investigação da morte de Genivaldo está ocorrendo em dois âmbitos: criminal e cível. Em relação ao primeiro, além da Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão investigando o caso. Já no segundo âmbito, levando em consideração que a vítima era uma pessoa com deficiência mental, sofria de esquizofrenia e fazia uso de medicamentos controlados, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) está responsável por apurar as violações aos direitos das pessoas com deficiência, que Genivaldo possa ter sofrido.
Os exames periciais do local onde ocorreu toda a ação foram realizados na manhã do último sábado, 28, no município de Umbaúba, região sul do estado, por peritos federais. Todo o processo de investigação está sendo acompanhado pelo escritório de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) na América do Sul, pela OAB/SE e pelo Conselho Federal. Os dois últimos, cobraram no sábado, 28, a prisão cautelar dos agentes
por João Paulo Schneider
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