O superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Sergipe, Paulo Amilcar, informou nesta terça-feira, 14, que não há a chegada de novas manchas de óleo ao litoral sergipano. De acordo com o superintendente, a Frente Unificada deve ser desfeita.
“Os registros que tem é de óleo antigo que é ressuspendido e levado para a costa, mas acho que a partir dessa semana devemos começar a desmobilizar (a Frente Unificada) porque não existe registro de óleo novo”, afirma.
O superintende disse ainda que os resíduos que ainda restam na costa deverão ser degradados com o tempo pelo próprio meio ambiente. “Não temos tecnologia para tirar tudo, é impossível porque a costa é muito grande. Essas gotículas que estão separadas vão necessitar do meio ambiente para degradar. A população pode ficar despreocupada porque não tem chegado óleo novo”, enfatiza Amilcar.
O diretor-presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Gilvan Dias, confirma que houve redução considerável do óleo, mas entende que os órgãos ambientais devem permanecer atentos porque os resíduos ainda são percebidos, mesmo que em menor frequência, principalmente nas praias do litoral Sul de Sergipe. “A Adema visualiza que houve redução, mas o óleo ainda não cessou. Não podemos dizer que o óleo acabou”, diz Gilvan Dias.
Relembre
As manchas de óleo começaram a aparecer no litoral sergipano no dia 24 de setembro de 2019, desde então, equipes da Frente Unificada de Sergipe, criada para enfrentar o problema, atua na limpeza e monitoramento das praias, rios e mangues de Sergipe.
Por Karla Pinheiro
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