Moradores do Jabotiana e região fazem ato na avenida Tancredo Neves

Moradores do Jabotiana fazem ato na avenida Tancredo Neves (Foto: Flávio Marcel)

Os moradores do bairro Jabotiana, Santa Lúcia, JK, Sol Nascente, Largo da Aparecida e adjacências realizaram um ato na manhã desta quarta-feira, 24, na avenida Tancredo Neves em frente a um supermercado. Os moradores fizeram panfletagem e conversaram com a população sobre a situação da região e sobre as consequências do aterro de manguezais e da Lagoa Doce, localizada no bairro Jabotiana.

Além desse ato, os moradores decidiram em assembleia definida na última segunda-feira, 22, realizar mais duas mobilizações durante esse mês. O próximo ato acontece na próxima sexta-feira, 26, na Ponte do Conjunto Santa Lúcia, e no dia 31, outra mobilização está marcada para acontecer na saída do Sol Nascente.

“Hoje nós dialogamos com a população, fizemos panfletagem, porque nossa intenção é mostrar a sociedade o quanto os moradores do Jabotiana e região sofrem com as chuvas, e a culpa não é apenas da chuva, e sim da expansão imobiliária desordenada, aterro de mangues e da Lagoa Doce, e outras situações que precisam ser resolvidas. Essa não é uma causa só dos moradores da região, é uma causa de toda sociedade”, ressalta Flávio Marcel, integrante do Movimento Lagoa Doce e morador do Jabotiana.

Moradores mobilizam a população (Foto: Flávio Marcel)

Está marcada com o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, uma reunião no dia 29 de julho, e outra reunião foi marcada com o Governador Belivaldo Chagas no dia 1º de agosto, para tratar das pautas de reivindicação dos moradores.

“Vamos encaminhar ofício para o prefeito de São Cristóvão para que ele participe dessa reunião com o governador, porque entendemos que essa situação só irá ser solucionada definitivamente se tivermos a participação dos municípios de Aracaju e São Cristóvão, porque a expansão imobiliária acontece nos dois municípios, e a participação do Estado e demais órgãos, para de uma vez por todas sanar esses problemas, porque não queremos mais medidas paliativas”, afirma Flávio.

Por Karla Pinheiro

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