Óleo, seca e chuvas deixam 21 municípios sergipanos em emergência

Os efeitos do óleo nas praias, da seca no sertão e das inundações de julho continuam preocupando gestores e comunidade (Foto: Montagem Portal Infonet)

Fruto da estiagem e também do derramamento da substância oleosa de origem desconhecida no litoral nordestino, além das chuvas intensas registradas em julho, 21 municípios sergipanos continuam em situação de emergência. Conforme os dados da Defesa Civil Estadual, dez municípios estão em situação de emergência em consequência do período de longa estiagem, outros sete pelo óleo que atingiu as praias e quatro em consequência das chuvas de julho.

Além dos dez municípios que já tiveram a situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal, o município de Poço Redondo já buscou entendimentos com a Defesa Civil Estadual para homologar um outro decreto. O prazo previsto para o último decreto de Poço Redondo venceu neste mês, mas a seca na região continua trazendo consequências graves e, como não há renovação de decretos dessa natureza, a prefeitura já está adotando as medidas para que um novo decreto seja homologado pela Defesa Civil Estadual e, posteriormente, pelo Governo Federal.

Entre os dez já reconhecidos pela Defesa Civil Estadual, três aguardam a homologação do Governo Federal: Carira, Nossa Senhora da Glória e Pinhão, segundo informações do gerente técnico da Defesa Civil Estadual, Edvaldo Celestino. Já tiveram a situação de emergência homologada pelo Governo Federal os municípios de Tobias Barreto, Canindé do São Francisco, Porto da Folha, Poço Verde, Frei Paulo, Monte Alegre e Gararu.

Os prazos finais desses decretos, variam de acordo com as datas das respectivas homologações. Os prazos não podem exceder a 180 dias. Alguns estão vencendo no final deste mês de dezembro, outros no início do próximo ano e há também aqueles que estão vencendo no mês de maio de 2020.

Nessas localidades, segundo o gerente técnico da Defesa Civil, o abastecimento de água está sendo realizado através de carros-pipas, com apoio do Exército Brasileiro, e a comunidade também estão sendo amparadas por outras ações assistenciais que estão sendo desencadeadas por diferentes órgãos estaduais.

Óleo

Em consequência do derramamento da substância oleosa, cuja origem ainda está desconhecida, no mês de outubro o Governo do Estado decretou situação de emergência já reconhecida pelo Governo Federal. Atualmente, segundo dados da Defesa Civil, sete municípios sergipanos permanecem em situação de emergência, que deverá perdurar até o dia 2 de abril do próximo ano.

Como consequência, o Governo Federal já liberou R$ 2,58 milhões para limpeza das praias e outras ações para combater o óleo, cujas manchas continuam aparecendo na faixa litorânea e o permanente monitoramento da faixa litorânea. Estão em situação de emergência, os municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Brejo Grande, Estância, Itaporanga D´Ajuda, Pacatuba e Pirambu.

O Governo do Estado, segundo o gerente técnico da Defesa Civil Estadual, continua realizando os procedimentos legais para contratação de empresa especializada para fazer a limpeza das praias, ainda afetadas pela substância oleosa, o monitoramento e também o combate ao produto químico em ambiente marítimo.

Chuvas

Permanecem vigorando os decretos emergenciais homologados para atender os municípios atingidos pelas intensas chuvas que ocorreram em Sergipe no mês de julho deste ano. Esses decretos estão em vigor até o dia 7 de janeiro do próximo ano. Pelos efeitos das intensas chuvas, permanecem em situação de emergência os municípios de Nossa Senhora Aparecida e Japaratuba. E, por inundações, continuam em situação de emergência os municípios de Santa Rosa de Lima e Riachuelo, os dois mais afetados naquela época.

por Cassia Santana

 

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