Operação na PB: policiais e delegado continuam afastados das funções

Policiais e delegados estão afastados da atividade-fim (Foto: arquivo/SSP)

Os dois policiais sergipanos e o delegado de polícia envolvidos na Operação Policial no sertão da Paraíba, que resultou na morte do empresário Gefferson de Moura Gomes no mês de março, estão em liberdade, mas seguem afastados de suas funções na polícia.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE), os dois policiais civis sergipanos continuam afastados administrativamente da atividade-fim. Durante o período de afastamento, os policiais vão exercer atividades internas de caráter administrativo.

Em relação ao policial militar, que trabalhava na Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE), a informação da pasta é que ele também ficará à disposição de algum setor administrativo ligado a SSP.

Ainda segundo a Secretaria, esse é um procedimento de praxe nos setores que têm atividade-fim de segurança, portanto, os policiais ficarão afastados até a conclusão do processo administrativo e o do processo judicial.

Relembre

Gefferson de Moura Gomes foi morto no dia 17 de março, durante uma operação do Denarc que tentava prender um grupo envolvido com tráfico interestadual de droga na cidade de Santa Luzia, na Paraíba. De acordo com a Polícia Civil de Sergipe foi montado um bloqueio policial, onde vários veículos suspeitos foram parados, entre eles, Gefferson, que foi atingido sendo encaminhado imediatamente para uma unidade hospitalar, mas morreu.

Os policiais envolvidos e o delegado de polícia foram afastados das funções no dia 22 de março pelo delegado-geral Thiago Leandro e pela corregedora-geral sergipana, delegada Érika Magalhães. No dia 23 eles foram presos temporariamente. Para a Polícia Civil da Paraíba, as informações apresentadas pelos policiais sergipanos não foram confirmadas com as investigações. O delegado responsável pelo caso, Sylvio Rabelo, entendeu que houve fraude processual e execução da vítima.

No última terça-feira, 20, a polícia civil da Paraíba concluiu o inquérito policial e o Ministério Público da Paraíba denunciou os três policiais pela morte do empresário paraibanos. A justiça recebeu a denúncia, mas negou a prisão preventiva dos policiais que responderão o processo em liberdade.  

Por Karla Pinheiro

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