Pandemia altera rotina de trabalho de profissionais de Ed. Física

Profissionais de Educação Física se reinventam na pandemia (Foto: Unit)

Lives, consultoria on-line, planilhas, grupos em rede social. O que parece ferramentas de trabalho de quem atua com comunicação é, com a pandemia, meios de trabalho de profissionais de Educação Física. Desde que as restrições sanitárias de distanciamento, fechamento de estabelecimentos e toque de recolher foram impostas, os profissionais dessa área precisaram se reinventar para manter a fonte de renda.

Foi o que aconteceu com Guilherme Fontainha. Profissional de Educação física há dez anos e egresso da Universidade Tiradentes, ele precisou buscar conhecimento para adaptar o trabalho presencial para a nova fase.

“Com o fechamento das academias, precisamos nos reinventar. Busquei especialização em aulas on-line e tive a ideia de fazer lives não só para os meus alunos, mas para o público que tinha receio de treinar sozinho. Criei grupos de WhatsApp, prescrevi treino. Até hoje, as atividades continuam, algumas pessoas não voltaram a treinar presencial. Faço vídeos e envio para os alunos”, disse.

Com o estado em alerta com a segunda onda de Covid-19, as restrições de circulação e de atividades voltaram a valer em todo o estado e o funcionamento de academias foi suspenso aos finais de semana e o horário reduzido durante a semana, impactando diretamente na atividade do profissional de educação física. Para Guilherme, a adaptação tem se mostrado um caminho rentável.

“A procura quase dobrou nesse tempo, principalmente atividade física que é uma atividade essencial. Os treinos on-line são feitos individualizados, de acordo com a patologia de cada aluno, com suas limitações, com tempos disponíveis, o tipo de material que eles têm em casa, como garrafas de água, material de limpeza, mochilas com livros. Tudo adaptado ao tipo de material que ele vai ter em casa e à rotina do aluno. Estou bem realizado na profissão e creio que consiga fazer o meu melhor para os alunos”.

Tecnologia

Para se adaptar ao momento, academias e profissionais buscaram auxílio na tecnologia e no conhecimento a fim de manter suas atividades, renda e manter alunos. Na avaliação do coordenador do Unit Esportes, professor Walter Thiessen, o momento uniu o útil ao agradável, já que a prática de atividade física auxilia a aumentar a capacidade respiratória e a evitar comorbidades, que são fatores de risco para Covid-19.

“A prática de atividade física on-line já existia com os vídeos, consultorias, planilhas, vídeos no Youtube, aulas gravadas. Com a chegada da pandemia e o fechamento de academias, os profissionais precisaram se reinventar e mais do que nunca ficou provado que a atividade física é essencial para a manutenção da saúde. É preciso estar bem condicionado, com boa capacidade respiratória, não ter obesidade, precisava. Juntou a necessidade do professor e a do aluno”.

As plataformas digitais são aliadas nesse novo processo. Walter afirma que os profissionais se adaptaram aos Instagram, Google Meet e Zoom para encontrar formas de renda e de atração de alunos.

“As academias continuaram cobrando a mensalidade e o professor dava aula no zoom, cada um na sua casa. Isso foi o grande diferencial, o Instagram praticamente entupiu de profissionais dando aula, os professores formam grupos com horários estabelecidos. Foi uma tendência daquele momento, mas nada substitui o presencial, a orientação presencial do professor com o aluno, observando a frequência, a execução correta dos exercícios”.

Fonte: Unit

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