Petroleiros pedem apoio de Déda contra privatização

Mobilização reuniu componentes de 12 organizações
Movimentos de trabalhadores da Petrobras promoveram um ato público na tarde desta quarta-feira, 26, para cobrar do governador Marcelo Déda um posicionamento frente à privatização de campos de petróleo no nordeste. A manifestação ocorreu em frente ao Palácio dos Despachos, na zona sul da capital.

Representantes de 12 organizações, entre sindicatos e partidos políticos, discursaram a favor da volta do monopólio na exploração do petróleo. De acordo com diretor do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), Stoessel Chagas Nunes, popularmente conhecido como ‘Toeta’, várias ações ainda estão previstas para mobilizar toda a classe política e a sociedade sergipana.

Uma carta elaborada em um congresso de petroleiros, ocorrido no último final de semana, será entregue ao governador – que na tarde desta terça estava em São Paulo – para que ele se manifeste.

“Essa é uma luta do povo e ele […] tem que estar na luta”, diz Toeta

“Essa é uma luta do povo e ele, como representante do povo, tem que estar na luta”, disse o líder sindical. Uma Frente Nacional deve ir ao Congresso quando houver a votação do marco regulatório do pré-sal, prevista para a segunda semana de junho, como parte complementar dos protestos. “Estamos em ano de Copa e enquanto as pessoas estarão comemorando, os corruptos do nosso país vão privatizar a Petrobras. O povo brasileiro está sendo enganado, por isso precisamos ir para o embate”, lembrou Toeta.

Com a privatização, segundo ele, mais de 3 mil empregos diretos serão perdidos em Sergipe. “Multiplique isso por dez e veja quantos postos de trabalho podemos perder, incluindo os royalties. Nossa visão é de que se perdem a nossa riqueza, perderemos o nosso futuro”, declarou.

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