Polícia Unida consegue apoio na luta pela prioridade na vacinação

Representantes do Movimento Polícia Unida pediram apoio dos presidente das Câmara de Vereadores de Canindé e Socorro (Foto: Adepol)

O movimento Polícia Unida conseguiu o apoio de mais dois poderes legislativos à causa da vacinação de todos os operadores da Segurança Pública, na manhã da última sexta-feira, 9. Os policias apresentaram aos presidentes da Câmaras Municipais, uma sugestão de lei municipal que propõe a priorização dos operadores de segurança pública no processo de imunização

O presidente da Câmara Municipal de Canindé do São Francisco, vereador Adilson Galindo, se comprometeu a colocar o projeto em pauta na próxima terça-feira, 13, e o presidente da Câmara Municipal de Nossa Senhora de Socorro, Roberto Wagner Santos, conhecido como Betinho, fará uma menção a seus pares e conversará com o Poder Executivo para que o projeto seja enviado à Casa.

Até o momento, o Movimento Polícia Unida já conversou com os presidentes das Câmaras Municipais de São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Canindé do São Francisco. Na capital, a conversa foi diretamente com a secretária de Saúde, Waleska Barbosa.

Durante a reunião, o vereador Adilson Galindo ressaltou a importância do pleito, lembrando que os policiais estão na ativa, lidando com pessoas a todo momento e que sua contaminação também amplia a contaminação das demais pessoas. “Vamos colocar o projeto em pauta na próxima terça-feira entendendo que é um direito de vocês. Os policiais não podem pegar num bandido e levar preso com o risco de se contaminar, passar para seu colega e depois para sua família. É de grande importância nesta pandemia a gente caminhar junto”, diz.

O presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE), Isaque Cangussu, reforça sua expectativa de que esse projeto seja aprovado e sancionado pelo prefeito, para que a lei comece, então, a ser cumprida o mais breve possível.

“Espero que de fato se inicie a vacinação de todos os servidores da segurança pública, sem exceções, sem listas e restrições que implicam na redução drástica do número de policiais e bombeiros efetivamente contemplados”, comenta

Com o mesmo pensamento, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), Adriano Bandeira, lembra que não deveria ser necessário um Projeto de Lei para vacinar os operadores de segurança pública, pois são categorias essenciais e que estão à disposição, inclusive para garantir os decretos governamentais.

“Esta foi uma alternativa política que o movimento Polícia Unida encontrou para que estes profissionais de segurança pública sejam vacinados o mais rápido possível, em especial nossos colegas do interior que não foram abarcados pela primeira decisão do governo do estado de Sergipe a esse respeito. Vamos lutar até que o último homem e a última mulher policial civil, militar e bombeiro sejam vacinados”, diz.

O diretor da Associação dos Militares da Reserva e Reformados de Sergipe (Asmirp/SE), Murilo Fontes, ressaltou o apoio de mais um município sensível à causa. “Esperamos que este exemplo do presidente da Câmara Municipal de Canindé seja realmente abraçado por todos os presidentes de Câmara do nosso Estado. Os policiais trabalham 24 horas e se eles estão imunizados, além de não serem contaminados, não irão transmitir para mais ninguém”, diz.

Considerando as reuniões um grande avanço para a luta do movimento, o presidente da União da Categoria Associada do Estado de Sergipe (Única/SE), Cb. Will Guerreiro, enfatizou o direito das categorias de segurança pública à prioridade dentro do plano de vacinação do município. “Nós entendemos que o município tem autonomia para administrar essas vacinas para o público prioritário. Então, o diálogo tem sido muito bom e esperamos que sejamos vitoriosos no pleito”, comenta.

Fonte: Adepol

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