Policiais civis realizam paralisação e cobram diálogo com o Governo

Segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), a agenda de paralisação dos policiais civis segue normalmente e com o apoio de agentes, agentes auxiliares e escrivães dos 75 municípios sergipanos.

Policiais civis e associações que integram a Frente Unificada dos Operadores de Segurança Pública fizeram um ato na manhã desta quarta-feira, 19, em frente ao Palácio dos Despachos, com o intuito de reforçar a paralisação de 24h definida em assembleia pela categoria. Segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), a agenda de paralisação dos policiais civis segue normalmente e com o apoio de agentes, agentes auxiliares e escrivães dos 75 municípios sergipanos.

De acordo com as informações de Clicharlisson Hipólito, integrante da Frente Unificada, as categorias dos Operadores de Segurança não receberam respostas das reivindicações que fizeram de maneira formal no mês de janeiro (Foto: Portal Infonet)

De acordo com as informações de Clicharlisson Hipólito, integrante da Frente Unificada, as categorias dos Operadores de Segurança não receberam respostas das reivindicações que fizeram de maneira formal no mês de janeiro. “O motivo de estarmos paralisados é que no dia 22 de janeiro cada categoria apresentou as suas demandas, que gira em torno de reposição salarial e restruturação de carreira, e de lá pra cá não houve mais diálogo com o Governo”, resume Hipólito.

Ainda segundo ele, há seis meses a categoria não é recebida para o diálogo com o governador Belivaldo Chagas (PSD).“O governador ainda não abriu esse diálogo mesmo com o apoio de alguns deputados estaduais. Não há por parte de Belivaldo uma sinalização para uma possível reunião com a frente unificada”, destaca. O sindicalista também afirma que a agenda de paralisações pode ficar mais intensa caso a falta de diálogo entre ambas as parte continue.“Não está descartado outras paralisações. Até mesmo com duração maior, entre 48h e 72h. E até mesmo uma possível greve geral”, ressalta.

Em nota, o Governo do Estado de Sergipe, por sua vez, informou que continuará dialogando com todas as categorias da Segurança Pública por meio do Secretário de Segurança Pública e dos comandos da Polícia Militar e Bombeiros Militar. “O Governo se recusa a discutir com o presidente do sindicato que já declarou abertamente ser candidato a vereador e deseja usar a causa da segurança pública como plataforma para sua campanha eleitoral, pois entende que não é correto misturar questões políticas com questões de segurança pública”, finalizou a nota.

por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos

Matéria alterada às 12:20 do dia 19/02 para acréscimo do posicionamento oficial do Governo do Estado de Sergipe. 

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