Policiais civis também podem paralisar este mês

Foto: Arquivo
Mais uma categoria de servidores públicos ameaça paralisar as atividades em Sergipe. Os policiais civis poderão parar nos dias 22 e 23 de abril caso suas reivindicações não sejam atendidas. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Ricardo Reis, está cada vez mais concreta a possibilidade de greve.

 

Eles alegam que o secretário de Segurança Pública, Kércio Pinto, não estaria cumprindo uma portaria do governador do Estado, Marcelo Déda, para a criação de mesas setoriais de negociações. “A mesa setorial da secretaria juntou diversas categorias”, diz Ricardo Reis. O Sinpol pede que seja criada uma mesa para cada uma das categorias de servidores da SSP.

 

O assessor de comunicação da secretaria, Lucas Rosário, explica que o decreto de criação da mesa setorial já foi enviado para ser publicado no Diário Oficial do Estado. Ela será composta por seis representantes de servidores, sendo que o único sindicato é o dos policiais civis, os outros são associações. “Só o Sinpol reclamou disso”, afirma.

 

Presidência

 

Outra reivindicação dos policiais civis é que a mesa seja presidida pelo secretário Kércio Pinto. De acordo com eles, o decreto governamental afirma que as mesas setoriais deverão ser presididas por secretários de Estado. Informação que foi contestada pela assessoria de comunicação da SSP. “Isso fica a cargo do secretário determinar”, disse Lucas.

 

Pela portaria de criação que será publicada no Diário Oficial, o presidente da mesa é o delegado da polícia civil e secretário adjunto, Marcos Passos. A primeira reunião da mesa está marcada para o próximo dia 8 na sede da SSP.

 

Agentes

 

Outra categoria ligada à segurança estadual que também está em greve são os agentes penitenciários. Subordinados à Secretaria de Justiça e Cidadania, eles afirmam que não querem mais negociar com o secretário Benedito Figueiredo, apenas com o governador. De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores da Sejuc, apenas um efetivo de 30%, exigido por lei, continua trabalhando


Por Gabriela Amorim

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