Professores da UFS mantêm greve por tempo indeterminado

Em assembléia geral realizada na manhã de hoje, os professores da Universidade Federal de Sergipe votaram pela continuidade da greve por tempo indeterminado. Segundo Airton Rocha, presidente da Associação dos Docentes da UFS, a questão foi decidida sem divergências. “Contamos com 72 professores na assembléia e a decisão de continuar a grave foi aprovada por unanimidade”, disse.

 

Foi também de forma unânime que os docentes aprovaram a reafirmação da pauta inicial de negociação, uma moção de repúdio ao posicionamento da Associação dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), um convite para que o reitor da UFS, Josué dos Passos Subrinho, compareça na próxima assembléia para discutir o movimento grevista, além da reafirmação do pedido para que o reitor convoque o Conselho de Ensino e Pesquisa para debater o adiamento do vestibular da Federal.

 

HISTÓRICO – Os professores da Universidade Federal de Sergipe estão com as atividades paralisadas desde o dia 11 de outubro. De acordo com o professor, a primeira reivindicação é a incorporação das gratificações ao salário. A segunda é a retomada do anuênio, que aumenta em 1% os salários dos professores, a cada ano. A abertura de concurso público e a definição de uma política salarial estão entre os outros pontos.

 

Segundo o último informe do Comando Nacional de Greve do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), publicado dia 29 de novembro, em todo Brasil, 39 Instituições Públicas de Ensino Superior estão com as atividades paradas. Amanhã novas rodadas de assembléia estão programadas para acontecer em boa parte das instituições em greve de docentes.

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