Psicólogos do TJSE pedem apoio ao Conselho Regional

Psicólogos do TJ de Sergipe pedem apoio ao CRP19 (Fotos: Ascom TJ/SE)

As dificuldades e limitações no exercício da atividade e a carência de documentos que norteiem e fundamentem à pratica, no âmbito da justiça, levaram os psicólogos, através do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Sergipe -Sindijus, a buscar apoio junto ao Conselho Regional de Psicologia.

Em reunião realizada no auditório do CRP-19 foi solicitado ao conselho, uma contribuição técnica de mediação na construção de um documento que discipline a prática desse profissional no judiciário do Estado levando em consideração as peculiaridades e as necessidades existentes. O presidente do CRP, Adriano Barros, informou que as reclamações por melhoria das condições de trabalho são do âmbito do Sindicato, mas o conselho não iria medir esforços para auxiliar nas reivindicações.

O presidente do CRP, Adriano Barros, a conselheira e representante da Comissão de Direitos Humanos do CRP-19, Paula Marques e o presidente do Sindijus, Gilvan Santos foram recebidos pelo presidente do Tribunal de Justiça de Sergipe, Desembargador Cláudio Dinart Déda Chagas. “Pela primeira vez, desde que foi criado, há quatro anos, o Conselho Regional de Psicologia teve espaço no Tribunal de Justiça”, confidenciou Adriano.

Durante a inédita visita de cortesia, as demandas foram apresentadas. “Por intermédio do Conselho de Psicologia, estamos abrindo esse espaço de debate com a presidência do Tribunal de Justiça. Foi de suma importância a participação no CRP nesse processo. Sem essa intermediação seria mais difícil expor tão diretamente as condições de trabalho dos psicólogos e assistentes sociais”, disse Gilvan Santos.

Boas notícias também foram anunciadas durante a reunião. Respondendo a um questionamento da conselheira Paula Marques, o Desembargador Cláudio Déda, confirmou a realização, no segundo semestre de 2014, de um concurso para psicólogo judiciário. “É uma questão de mercado. Nós precisamos criar mais possibilidades para o mercado da psicologia. É uma medida positiva. Nós esperamos, agora, que os aprovados, não fiquem apenas no cadastro de reserva”, disse Barros que já adiantou que uma nova reunião será marcada para apresentação de um instrumento normativo que discipline a atuação do psicólogo no âmbito do Tribunal de justiça.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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