Réus acusados por morte de comerciante começam a ser julgados

Sessão de julgamento foi remarcada e acontecerá no Fórum Gumersindo Bessa (Foto: Arquivo/Portal Infonet)

Os cinco réus acusados pelo assassinato do comerciante Jorge Marçal Teles dos Santos, o Jorginho, em atentado que ocorreu no ano de 2015, em Aracaju, começaram a ser julgados nesta quarta-feira, 14. Mas a sessão, iniciada pela manhã, foi encerrada ao meio-dia e o julgamento acabou suspenso. O juiz Alício de Oliveira Rocha Júnior, presidente do Tribunal do Júri, remarcou uma nova data e os acusados deverão novamente enfrentar o júri popular entre os meses de setembro e outubro.

Quatro acusados estão presos desde 2015, ano em que o crime aconteceu. O quinto acusado já é classificado como foragido da justiça e deverá ser intimado, para a próxima sessão de julgamento, através de edital a ser publicado no Diário da Justiça. Estão presos, Allan de Oliveira Andrade, Antonio Vinícius da Costa Menezes, conhecido como Pequeno ou Pequenino, Danilo dos Santos e Diógenes Vieira Santos, conhecido como Cabeça.

Na sessão de julgamento iniciada nesta quarta-feira, 14, os advogados que atuam na defesa pediram o relaxamento da prisão dos quatro réus. A promotora de justiça Suzy Mary de Carvalho Vieira se manifestou pela manutenção das respectivas prisões, entendendo que todos os acusados presos já são condenados à prisão por outros crimes considerados como de alto potencial ofensivo em outros processos judiciais que tramitaram em diferentes varas criminais do Poder Judiciário de Sergipe.

O quinto envolvido, Jean Souza da Silva, conhecido como Salsicha, Morcego ou Caranguejo, não compareceu ao julgamento e já é considerado foragido da justiça. No primeiro momento da sessão de julgamento desta quarta-feira, o juiz Alício Júnior desmembrou o processo relativo a Jean Souza em função da ausência dele no Fórum. Mas, ao final, acabou anulando essa própria decisão vislumbrando a possibilidade do réu ser localizado e apresentado à nova sessão de julgamento, que ocorrerá em setembro.

Com esse entendimento, o juiz já adotou as medidas e o réu será intimado através de edital. A defesa do acusado havia assumido o compromisso de apresentá-lo na sessão desta quarta-feira, 14, mas Jean Souza não compareceu.

Entenda o caso

O comerciante foi atingido por tiros no dia 3 de maio de 2015, no bairro Olaria, em Aracaju. Os réus são acusados de chegar ao estabelecimento comercial atirando, disparos que também atingiram Reginaldo Lima Menezes Júnior, que estava na porta da casa comercial. Reginaldo sobreviveu, mas Jorginho teve morte no local.

A Polícia Civil identificou os suspeitos e concluiu o inquérito policial, atestando que Jorginho teria sido morto por engano. O alvo, conforme a investigação, seria um irmão dele, conhecido como Maná, que era desafeto do grupo que tentou matá-lo. Os acusados teriam então se confundido ao mirar o comerciante, conforme consta nos autos.

Na denúncia produzida pelo Ministério Público Estadual com base na investigação realizada pela Polícia Civil, identificou-se a participação de um sexto componente da suposta organização criminosa que teria participado da ação criminosa para matar Maná. Seria Michel Nascimento Santos. Mas ele responderá pelo crime em separado porque ainda não foi localizado.

O grupo denunciado pelo Ministério Público como autores do atentado que matou Jorginho e deixou Reginaldo ferido também foi investigado pela Polícia Civil por tráfico de drogas. Em algumas operações realizadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, alguns acusados também foram presos portando armas e drogas.

por Cassia Santana

 

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