Policiais civis fazem ato e reclamam da falta de diálogo com Governo

O motivo do encontro foi um ato de protesto pela falta de diálogo que a categoria afirma não ter com o Governo do Estado de Sergipe (Foto: Portal Infonet)

Sob gritos de “Se não negociar, a polícia vai parar”, integrantes do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe (Sinpol) se reuniram na 3ª Delegacia Metropolitana, zona norte da capital, no início da noite desta quinta-feira, 13. O motivo do encontro, segundo o sindicato, foi um ato de protesto contra a falta de diálogo com o Governo do Estado de Sergipe. Dentre outras reivindicações, os policiais civis também debateram questões referentes à Remuneração Transitória por Atividade Extraordinária (Retae) e o Projeto Oficial de Polícia Civil (OPC).

Presidente do Sinpol, Adriano Bandeira (Foto: Portal Infonet)

“Os policiais civis estão há mais de seis anos sem revisão geral anual. Nós não estamos pedindo aumento de salário. Apenas recomposição salarial através da inflação”, diz Adriano Bandeira, presidente do Sinpol. Segundo ele, o governador Belivaldo Chagas (PSD) se comprometeu a atender as propostas da categoria, mas há alguns meses não vem mantendo conversas frequentes. “A sensação dos policiais é de que o Governo do Estado está enrolando a categoria. Estamos negociando há oito meses. Depois que o governador Belivaldo Chagas assumiu o Governo do Estado, não mais recebeu os policiais civis para o diálogo”, explica.

Ainda segundo Adriano, o Projeto Oficial de Polícia Civil (OPC) não trata de aumento de salário, mas de readequação da estrutura organizacional da Polícia Civil. “É o projeto de estruturação da carreira. Ele unifica os cargos da base, onde agente e escrivão passam a ser oficial de polícia. Em vez de você ter, por exemplo, oito policiais sedimentados, se passará a ter oito policiais podendo fazer investigação e boletim de ocorrência”, argumenta o presidente.

O Governo do Estado de Sergipe afirmou que todas as suas instâncias de comunicação estão sempre abertas para dialogar com todas as categorias. Em relação às reivindicações do sindicato, o Governo afirmou que não possui capacidade financeira para absorver nenhum impacto desse tipo na folha de pagamento.

por João Paulo Schneider 

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