Sistema prisional completa 1 ano e sete meses sem fugas

Material apreendido na Cadeia de Estância (Foto: ascom Sejuc)

“Para nós que fazemos a Secretaria de Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc) é um marco muito grande”. A afirmação é do titular da pasta, Cristiano Barreto, ao comemorar, junto com os servidores, um ano e sete meses sem fugas no sistema penitenciário que abriga mais de 5 mil presos. No entendimento do secretário, esse marco é fruto de muito trabalho dos agentes e guardas prisionais que estão no dia a dia atentos a tudo que se passa nas unidades.

Uma das atividades constantes são as revistas nas alas onde estão abrigados os internos. Essa semana, uma equipe que atua na Cadeia de Estância encontrou, no pavilhão 2, um material que poderia ser usado como arma. Já na quarta-feira, 26, durante revista no Presídio Senador Leite Neto (Preslen), em Nossa Senhora da Glória, foram encontradas armas fabricadas pelos internos conhecidas como chunchos.

Trabalhos como esses ocorrem junto com o setor de inteligência do Departamento do Sistema Prisional (Desipe) que está sempre um passo à frente daqueles internos que elaboraram planos de fuga. “O Desipe está sempre coletando informações, trabalhando irmanada com outros órgãos de inteligência e age nos momentos certos para impedir fugas”, afirmou Cristiano Barreto.

Ao se referir aos demais órgãos de inteligência, o secretário lembra da parceria constante com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), órgão com quem troca informações rotineiramente. E dentro da SSP está a Polícia Militar, importante no patrulhamento das áreas externas das unidades, como ocorre no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, e em outras unidades.

“É um trabalho conjunto, pois o setor de segurança é muito dinâmico e só temos sucesso se houver um esforço conjunto. A segurança pública é um dever, não somente nosso como gestores, mas de toda a comunidade”, disse Cristiano Barreto, um delegado da Polícia Civil que trouxe toda sua expertise para a Sejuc.

E é justamente por causa desse know-how, que a Sejuc tem avançado bastante, principalmente, na valorização no que ela tem de mais precioso: os seus servidores. Ao longo de sua gestão, Cristiano Barreto investiu em equipamentos de proteção individual, armas (inclusive para o uso permanente dos agentes) e outras de grosso calibre, letais e não letais, que são usadas dentro das unidades.

Através da Escola de Gestão Penitenciária (Egesp), Cristiano Barreto, tem dado as condições necessárias para a realização de cursos para os agentes e guardas, qualificando-as periodicamente. Recentemente, por exemplo, a Egesp realizou o II Curso de Intervenção Prisional que preparou, não só os servidores sergipanos, mas um do Tocantins e outro da Bahia.

Fonte: ascom Sejuc

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