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Quase quatro anos após a conclusão do projeto de revitalização do Terminal Rodoviário Luiz Garcia, a Rodoviária Velha, localizada no centro da cidade, o local continua sem a reforma. Em 2017, uma parte do teto chegou a ceder e reparos paliativos foram feitos, mas a situação ainda preocupa quem passa pelo local.
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Dona Marinez França, 58, disse que quase foi atingida pelo concreto. “Eu estava aqui sentada quando ele começou a cair. Quase cai em mim”, lembrou. A queda do material assustou a ambulante que sofre de uma doença conhecida como elefantíase e ficou impossibilitada de correr para não ser atingida. “Vendo água aqui há quatro anos e a situação sempre foi assim”, reclamou.
O Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedurbs). De acordo com a nota enviada pelo órgão, “o projeto de reforma foi encaminhado ao BNDES onde foi analisado pelo corpo técnico e estávamos aguardando a liberação para dar prosseguimento ao processo, porém, a equipe que fez a análise foi substituída e, o projeto teve de ser submetido a uma reavaliação por parte dos novos técnicos”.
A nota também informa que os recursos para a reforma do Terminal Rodoviário Luiz Garcia, no valor de R$ 4.178.778,62, são provenientes da desestatização (FRD), assegurados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e estão aplicados em conta. E destaca que executa a manutenção diária do terminal e realiza reparos quando se faz necessário.
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Policiamento
Os vendedores ambulantes e trabalhadores do transporte rodoviário, aproveitaram a presença da equipe de reportagem do Portal Infonet para reclamar sobre a falta de policiamento no local. “Tem que interditar tudo aqui. Porque além da estrutura, falta policiamento. Só aparecem quando um morre. Passam dois, três dias e depois somem de novo”, disse um motorista que não quis se identificar.
Segundo o Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC), equipes da Grupamento Especial Tático de Motos (Getam) e da Radiopatrulha realizam operações diárias na área. O CPCM também estuda iniciar trabalho de inteligência nas imediações do Centro e do mercado para combater crimes recorrentes ligados a tráfico de drogas.
por Jéssica França
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